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Martine e Kahena chegam à regata final em Tóquio com boas chances

Brasileiras só dependem de si para conquistarem o bi na 49erFx<br>

Martine e Kahena tentam manter tradição de medalhas da vela em Jogos Olímpicos (Foto: World Sailing)
imagem cameraMartine e Kahena tentam manter tradição de medalhas da vela em Jogos Olímpicos (Foto: World Sailing)
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Tóquio (JAP)
Dia 01/08/2021
01:13
Atualizado em 01/08/2021
08:10

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O Brasil está perto de uma medalha da vela nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Com o barco da classe 49erFx bem posicionado na segunda colocação geral após 12 regatas, Martine Grael e Kahena Kunze podem manter a tradição histórica de pódio da modalidade. Elas disputam a medal race nesta segunda-feira, às 2h30 (de Brasília).

As duplas de 470 masculina e Nacra 17 ainda têm chances de entrar para as provas finais. A modalidade medalhou em todas as edições desde a Cidade do México 1968, com exceção em Munique 1972 e Barcelona 1992.

A vela brasileira soma em Olimpíadas sete ouros, três pratas e oito bronzes, totalizando 18 medalhas olímpicas. Para Tóquio 2020, a equipe foi escolhida pela Confederação Brasileira de Vela com base nos melhores atletas de cada categoria. O time conta com 13 atletas em oito categorias. Apenas Laser Feminino e RS:X masculino não tivemos representantes.

A maior chance nacional segue com Martine e Kahena. Para a medal race de segunda-feira, as brasileiras estão um ponto atrás das holandesas Annemiek Bekkering Annette Duetz com 71 pontos perdidos. Outras seis duplas seguem com possibilidades de pódio na regata final.

A medal race de todas as categorias tem pontuação dobrada e não há descarte. Na Rio 2016, Martine e Kanhena venceram a regata da medalha e saíram com o inédito ouro para a vela feminina brasileira.

- Martine e Kahena mostram um entrosamento campeão desde a conquista do Mundial da Juventude de 2009, quando venceram a 420 em Búzios (RJ). Os sobrenomes, Sofiatti Grael e Kunze, não pesaram, pelo contrário, e elas mostram na água que nasceram para velejar. A cada ano vêm fazendo história e posso dizer sem ufanismos que hoje no 49erFX são apontadas como uma das favoritas sempre. Como era com Torben Grael na Star e Robert Scheidt na Laser e depois na Star também. A regularidade delas no alto nível é impressionante - disse Murillo Novaes, jornalista, historiador e escritor especializado no mundo náutico.

Na última madrugada de sábado (31), as representantes de 49erFx subiram de posição com bons resultados e só dependem delas para conquistar mais um ouro. No 49er, Marco Grael e Gabriel Borges finalizaram a Olimpíada em 16º lugar. Na RS:X, Patrícia Freitas foi décima colocada. Na Laser, Robert Scheidt encerrou sua participação em oitavo.

Confira o calendário e o quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos

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