Abel Ferreira inicia Mundial com o Palmeiras e tem chance de título inédito para técnicos portugueses
Treinadores de Portugal jamais venceram o torneio, independentemente do formato<br>
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Abel Ferreira se emocionou após o título da Libertadores e descreveu o sacrifício necessário para ser o melhor treinador possível. Neste domingo (7) contra o Tigres-MEX às 15h (horário de Brasília), ele começa a escalar a montanha na busca pelo título do Mundial de Clubes, algo inédito para um comandante português.
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Abel tenta um feito que jamais aconteceu tanto no formato antigo, na disputa intercontinental, como nos moldes atuais, desde 2005. Na última edição, o compatriota Jorge Jesus ficou com o vice-campeonato.
Em Portugal, mesmo com a pouca idade para um treinador – 42 anos completados em 22 de dezembro passado – ele já é colocado na lista dos dez principais do país. O fato de como gere as equipes e a postura discreta, oposta a de Jesus, por exemplo, é vista com bons olhos para quem está no meio do futebol.
Por outro lado, o “pacote” Jorge Jesus ainda atrai mais atenção. Mesmo assim, a conquista da Libertadores de Abel é vista como maior por ele ter menos tempo de trabalho e uma equipe, na visão dos portugueses, sem tantos talentos individuais como a dirigida pelo compatriota em 2019.
A possibilidade de colocar os profissionais de Portugal no ponto mais alto do mundo é motivo de orgulho. Pessoas próximas do treinador e da comissão exaltam o fato da maneira como estão centrados e com o “pé na terra”. O discurso de “tomos somos um” é levado como ponto fundamental.
– Somos capazes de fazer muito melhor que cada um pensa, nisso que temos de acreditar. Foi o que nos levou a vencer a Libertadores. Viver com intensidade e competir. É nossa forma de estar, temos de fazer aquilo que sabemos, jogar futebol de alto nível e competir – afirmou o treinador na entrevista coletiva antes da semifinal contra o Tigres.
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Abel Ferreira não esconde o quanto admira outros treinadores e, neste domingo (7), dá o primeiro passo para tentar se juntar aos “tops”. Em caso de título, será o segundo comandante mais jovem a vencer o Mundial de 2005 para cá, só atrás de Pep Guardiola, campeão em 2010 com o Barcelona aos 38 anos, 11 meses e um dia.
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