Abel recebe consulta do futebol inglês, mas prioriza permanência no Palmeiras

O sucesso de Abel Ferreira no Palmeiras chegou na Premier League, tanto é que o Brighton, que recentemente perdeu seu técnico, fez uma consulta para contar com português, no entanto a investida foi barrada, pois não há interesse, neste momento, em deixar o Verdão. A informação foi publicada pelo Uol e confirmada pelo LANCE!.

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A procura do clube inglês pelo comandante palmeirense se dá por conta da saída de Graham Potter, que foi contratado pelo Chelsea. Segundo apurou a reportagem, o monitoramento em cima do trabalho de Abel já era algo que vinha sendo acompanhado pelos ingleses, mas o interesse foi rechaçado neste primeiro momento.

O mesmo já aconteceu com outras sondagens estrangeiras que chegaram para o treinador, que no início deste ano renovou seu contrato com o Palmeiras até o fim de 2024 e recebeu uma boa valorização salarial. Essa extensão contratual também fez com que Abel trouxesse sua família para morar no Brasil no meio deste ano.

Um dos motivos pelos quais o técnico alviverde não deseja sair neste momento é justamente o estabelecimento de suas filhas e sua esposa em território brasileiro. Uma troca de clube agora, significaria uma nova mudança de país e um novo processo de adaptação. Dessa forma, isso trabalha a favor de sua permanência no Brasil.

Mas não é apenas isso, pois há um grande objetivo de Abel Ferreira a ser cumprido ainda neste ano, que é a conquista do Campeonato Brasileiro, em que restam 12 rodadas para o término. O Alviverde lidera com 54 pontos, oito a mais do que o Internacional, o vice-líder. Caso saísse agora, não estaria no clube para esse objetivo.

Abel Ferreira completou 150 partidas comandando o Palmeiras no último sábado. São 86 vitórias, 33 empates, 31 derrotas, 247 gols marcados e 121 gols sofridos, além de cinco títulos conquistados (duas Libertadores, uma Copa do Brasil, uma Recopa e um Paulistão).

No Brasileirão, Abel está em busca de sua sexta taça pelo Palmeiras, o que o igualaria a Felipão no número de títulos, perdendo apenas para Oswaldo Brandão (sete) e Luxemburgo (oito). Ou seja, o português pode se tornar ainda mais histórico do que já é.