Abel reconhece que precisa ser mais calmo à beira do campo em jogos do Palmeiras: ‘Vergonha do que vejo’

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Abel Ferreira falou sobre seu comportamento à beira do gramado nos jogos  do Palmeiras. O técnico fez autocrítica em relação a isso e reconheceu que precisa ser mais calmo em determinados momentos para o bem de sua carreira.

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- Às vezes, tenho vergonha daquilo que vejo. Se quero ser um melhor treinador, tenho que melhorar isso. Tenho consciência. Sou extremamente calmo, uma pessoa tranquila, mas ali eu me transformo. Sempre falo de controle emocional e dentro do gramado preciso ter - disse o português.

Segundo Abel, sua esposa é uma das suas maiores críticas neste quesito. O comandante revelou que Ana sempre faz questão de lhe pedir para que seja mais paciente, assim como em dias normais.

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- Vou lhes contar uma história. Luan Silva e Menino assistiram o jogo ao lado da minha esposa Ana. Neste jogo fui expulso por chutar a garrafa. Os dois chegaram primeiro ao campo e disseram para eu me preparar pois iria ouvir muita coisa da minha esposa (risos) - contou.

“Cabeça fria, coração quente” é uma das filosofias impostas pelo português no Verdão. Abel Ferreira revelou que, assim como sua família, os próprios jogadores do elenco absorveram a ideia e reforçaram o pedido de calma ao treinador em alguns jogos.

- Os meus jogadores já me disseram que estou sempre falando das minhas filosofias e não consigo controlar o meu pé (risos). Existe uma imagem do Léo, que é nosso diretor, retirando uma garrafa da minha frente para que eu não chutasse a garrafa. Sim, tenho que melhorar e tenho noção disso - concluiu.