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Palmeiras aponta acerto com Paulista parado: ‘Precisamos preservar vidas’

O presidente Maurício Galiotte já vinha liderando um movimento com foco no alto risco de contágio por coronavírus e acredita que FPF acertou com parada por tempo indeterminado

Maurício Galiotte Palmeiras
Presidente Maurício Galiotte vinha defendendo um movimento por paralisação (Foto: Agência Palmeiras/Divulgação)

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Maurício Galiotte defendia a paralisação imediata do Campeonato Paulista, por conta da pandemia de coronavírus, e deixou a reunião desta segunda-feira, na Federação Paulista de Futebol (FPF), satisfeito com a interrupção por tempo indeterminado da competição. Para o presidente do Palmeiras, a decisão preserva vidas ao evitar aglomerações e proteger atletas e comissões técnicas.

- Temos uma responsabilidade social, e estamos vivendo uma crise de saúde muito importante, que nunca tínhamos vivenciado antes. Precisamos trabalhar com atitudes preventivas. O Palmeiras, desde o primeiro momento, trabalhou muito para chegarmos a esse ponto, de paralisação, e que, através dessa atitude, possamos preservar vidas - declarou o dirigente.

A decisão da FPF é igual à que a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) teve, ainda na semana passada, e da anunciada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no domingo. Enquanto há um alto risco de contágio, não ocorrerão competições tanto profissionais quanto das categorias de base.

- Com certeza, tivemos a definição que tinha de acontecer. O futebol mobiliza muita gente. A Conmebol e a CBF já tinham paralisado, então a Federação Paulista, após a nossa reunião, também definiu o melhor caminho. O mais importante é, a partir desse momento, tomar uma atitude de prevenção, se preocupando com as pessoas, com o próximo. Essa é a mensagem dos clubes e do futebol brasileiro - prosseguiu Galiotte.

Na reunião envolvendo representantes de todos os clubes da Série A do Paulista, nesta segunda-feira, foi debatida a situação de equipes menores, com contratos com atletas até o final do Estadual e sem condições financeiras de ampliar o pagamento de salários. Mas Galiotte, que liderou um movimento desde sábado com dirigentes para um posicionamento menos prejudicial possível, afirma que a saúde foi colocada como prioridade.

- São muitas situações. Discutimos muitas coisas, são muitos detalhes. Envolve muita coisa, contratos, rendas dos jogos. O mais importante é que estamos colocando a vida das pessoas em risco. Isso que debatemos: acima de tudo, está a vida das pessoas. É nisso que precisamos pensar. Partimos desse raciocínio para tomar a decisão, apesar, obviamente, das dificuldades que encontraremos - declarou o presidente do Palmeiras.

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