Após eliminação na Libertadores, Palmeiras junta os cacos para dar dignidade ao restante da temporada
Verdão tem como missão, pelo menos, se classificar diretamente à fase de grupos da competição continental na próxima temporada e já pensar o planejamento para 2024
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A Taça Libertadores será apenas obsessão para o Palmeiras nesta temporada. A eliminação para os argentinos do Boca Juniors, nesta quinta-feira (5), pela semifinal do torneio continental foi mais um capítulo melancólico do clube alviverde em 2023. Um ano que começou promissor, com dois títulos no primeiro semestre, terminará com a equipe alviverde recolhendo os cacos para dar, ao menos, dignidade ao restante da sua campanha.
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Até dezembro, o Verdão terá apenas o Campeonato Brasileiro para ser disputado. Um dos principais perseguidores do líder Botafogo, que abriu vasta vantagem no primeiro turno, o Palestra perdeu os dois últimos jogos e caiu da segunda para a quarta colocação. Para piorar, teve a faca e o queijo na mão para encurtar diferenças em, pelo menos, três rodadas em que os cariocas tropeçaram, mas não conseguiu, vendo Bragantino e Grêmio o ultrapassarem.
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São oito pontos de diferença para o Fogão, menos do que um dia já foi – chegou a 12 –, mas ainda bastante. Principalmente com a demissão do técnico Bruno Lage no início desta semana. Sem o treinador português, que não vinha colhendo bons resultados, a tendência é que a Estrela Solitária volte a encontrar o seu melhor momento e siga sozinha na ponta da tabela.
Assim, a forma do Palmeiras dignificar o restante da sua temporada é manter uma escrita que já dura oito anos: classificar para a próxima Libertadores. E na fase de grupos. Para isso, o Verdão precisará se manter entre os quatro primeiros, até porque o São Paulo, que é campeão da Copa do Brasil, e a dupla Fluminense e Fortaleza, que podem ser campeões da Liberta e Sul-Americana, respectivamente, estão abaixo do G4 no Brasileirão.
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Até mesmo jogar a pré-Libertadores seria um desastre para o Palestra, semifinalista nas quatro últimas edições e campeão em duas delas (2020 e 2021).
Mas o restante da temporada palmeirense vai além do que olhar para classificação, mas também requer visão de planejamento. O segundo tempo do duelo contra o Boca mostrou que a garotada precisa ganhar mais espaço. Endrick, Luis Guilherme e Kevin agregaram ânimo, intensidade, dinâmica e criatividade. Aspectos que vinham faltando à equipe não só nos duelos decisivos pela competição continental, mas também nos cinco jogos anteriores, no mínimo.
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Porém, é importante ter consciência que as crias alviverdes não são a salvação da lavoura. O Palmeiras passa por um processo de encerramento de ciclo, onde peças que um dia foram muito importantes já não entregam da mesma forma. Marcos Rocha é um exemplo. Luan já demonstrou sinais de que deseja respirar novos ares. Dudu só voltará a jogar no segundo semestre do ano que vem, e voltando de uma grave lesão no joelho aos 32 anos, que serão completados em janeiro.
Será necessário que a comissão técnica e, sobretudo, o departamento de futebol abram a cabeça para, então, também abrir os olhos para o mercado e enxergar as necessidades de um elenco, já que, no momento, o Palmeiras tem apenas um time forte – e com certas controvérsias.
Diferentemente de alguns rivais, o Verdão não passará por processo eleitoral algum nessa virada do ano. É a chance, então, da presidente Leila Pereira se unir com o diretor Anderson Barros e até mesmo com o técnico Abel Ferreira e projetarem o elenco ideal para 2024. Posições carentes precisam ser mapeadas desde já. Necessidades, através dos perfis dos atletas, também.
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