Depois de demorar a ter oportunidades no começo do ano, Raphael Veiga participou dos três últimos jogos, sendo dois como titular. Mudança que o meia credencia ao que tem feito nos treinamentos, e que ratifica sua decisão de ter permanecido no Palmeiras depois de se destacar emprestado ao Athletico Paranaense, inclusive com o título da Copa Sul-Americana.
- No final de 2017, achei que era o momento de sair, para o Athletico, para ter sequência de jogo. Embora tenha sido uma decisão difícil, fui feliz na escolha, me ajudou muito. Como neste ano preferi voltar e achei que era o momento. É lógico que tive algumas sondagens, pelo que fiz no ano passado e pelo título também. Mas, neste ano, preferi voltar. E estou muito contente por estar aqui.
Agora, o meio-campista tem mais espaço. E não só por conta dos problemas físicos de Ricardo Goulart e Gustavo Scarpa, de acordo com sua própria análise. Veiga acredita que ganhou a confiança do técnico Luiz Felipe Scolari, inicialmente, nos treinos, antes de corresponder nas partidas.
- Para o Felipão se sentir seguro para colocar no jogo, temos de demonstrar nos treinos. Para conseguir outras oportunidades, é o que rende no jogo. Antes de mais nada, tenho me dedicado nos treinos, me esforçado no limite. Contra o CSA, fui bem. Contra o Inter, embora por dez, 15 minutos, também. No jogo passado, consegui ajudar. Conforme treinamos, ele se sente seguro em colocar no jogo e, se vê que está correspondendo, vai te dando oportunidades.
A expectativa é de que Raphael Veiga emende uma segunda partida seguida como titular. Na quarta-feira, diante do San Lorenzo, entrou no lugar de Gustavo Scarpa, poupado, mas o dono da posição se machucou, ainda sem prazo para retorno, o que pode fazer com que Veiga se mantenha no time no domingo, contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte, em duelo direto pela liderança do Brasileiro.
- É importante ter um elenco desse tamanho. Disputamos muitos campeonatos e ninguém consegue jogar todas. É lógico que sempre quis jogar, mas não desse jeito, esperando que alguém se machucasse. Antes de mais nada, desejo uma boa recuperação para o Scarpa e o Goulart. O Palmeiras montou o elenco pensando em tudo isso, tendo jogador para substituir - falou Veiga, aprovando, inclusive, o nível dos treinamentos.
- É muito bom para o meu crescimento e de cada atleta, porque eleva o nível dos treinamentos. Acredito que isso ajuda muito. É lógico que todos querem jogar, brigar por posição, e a sequência vai muito da comissão técnica e da escolha do Felipão. Temos de treinar e esperar pela oportunidade. É lógico que, com sequência, a tendência é as coisas ficarem mais fáceis no jogo, por estar acostumado. Mas temos de estar preparados para jogar.