Palmeiras aprova previsão de orçamento para 2021 e define metas
Clube prevê manutenção dos atuais contratos, venda de jogadores, resultados dentro de campo e público reduzido nos estádios a partir de julho
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O Palmeiras aprovou na última quarta-feira (16) o orçamento para 2021. Os números giram na casa dos R$ 607 milhões, prevendo um superávit de R$ 10 milhões, considerando os gastos da próxima temporada. A informação foi inicialmente publicada pelo site Uol.
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Para chegar nessas cifras, o Palmeiras traçou metas consideradas conservadoras: a manutenção dos contratos com Crefisa e Puma, direitos de televisão que já estão assinados, bilheteria de estádios com capacidade reduzida a partir de julho, adesão aos programas de sócio-torcedor, venda de jogadores e premiações por resultados dentro de campo.
Por conta da pandemia, o clube levou em conta que os portões dos estádios permanecerão fechados até o mês de junho e que a partir de julho seja permitida a presença de 30% da capacidade total das arquibancadas.
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Dentro de campo, as metas não ultrapassam os resultados atingidos até aqui na atual temporada: semifinal do Paulistão, G6 do Brasileirão, quartas de final da Copa do Brasil e quartas de final da Libertadores.
Quanto à venda de jogadores, a ideia é arrecadar R$ 80 milhões em 2021. Dos 15 votos levados em consideração para que o orçamento fosse aprovado, 14 foram a favor, com apenas a abstenção do ex-presidente Mustafá Contursi.
O projeto leva em conta como o Palmeiras fechará o ano de 2020 financeiramente, prevendo um déficit de R$ 188 milhões. O rombo se dá principalmente por queda de receitas em meio à pandemia, mas também está contabilizada uma derrota na Justiça contra Antenor Angeloni, que foi fiador no negócio de Wesley em 2012 e nunca foi pago. As cifras podem chegar ao valor máximo de R$ 50 milhões.
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