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Abel Ferreira sobre a Covid-19: ‘É um adversário que não tem dó’

Treinador ressaltou que, apesar de ser apaixonado pelo esporte, "a vida está acima do futebol"

Abel Ferreira coletiva
imagem cameraAbel Ferreira em entrevista coletiva após empate com o Corinthians (Foto: Reprodução)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 03/03/2021
22:01
Atualizado em 04/03/2021
10:00

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O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, concedeu entrevista coletiva após o empate no Dérbi Paulista desta quarta-feira (03) e, ao ser questionado sobre o surto de Covid-19 no elenco do Corinthians, relatou ter medo que a sua equipe fosse contagiada novamente e comentou sobre a gravidade da situação.

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- Eu temo (que possa causar um surto no Palmeiras). Preferia jogar contra o Corinthians na máxima força, porque eu gosto de jogar assim contra os meus rivais. Mas mais do que falar do surto, eu gostaria de apelar para a responsabilidade de todos. - atentou o português.

Além da preocupação específica com o elenco palmeirense, o treinador aproveitou o momento para fazer uma fala contundente em relação à pandemia no país e à importância da preservação da vida.

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- Quando cheguei, fiquei espantado. Em Portugal tivemos duas vezes lockdown. Ficar em casa! Cheguei e vi que as regras tinha que ser mais apertadas. A quantidade de mortos assusta. Eu sou apaixonado por futebol, mas futebol sem vida não é nada. A vida está acima do futebol. Assusta quando ligo o jornal e vejo a quantidade de mortos, de como os hospitais estão lotados. Temos que esquecer o clubismo e lutar pela causa. O adversário não tem dó e mata quem for. Foi meu maior medo hoje.

Abel, que, assim como a maioria dos atletas do Palmeiras, foi infectado pelo novo coronavírus no ano passado, encerrou o apelo pedindo responsabilidade social de todos nesse momento de fragilidade do mundo.

- Não sei o que vai acontecer no futuro. Eu sei que o futebol é um negócio, e precisamos todos trabalhar, precisamos de dinheiro para pagar nossas contas, mas temos que ter responsabilidade social nesse momento, ser mais responsável dentro daquilo que nos compete, que é ficar mais em casa e ver se conseguimos eliminar esse adversário. - finalizou.

A mensagem do treinador coincide com o dia que o Brasil chega a maior quantidade de mortos em um dia, com 1.910 óbitos. Além disso, a superlotação das UTIs aponta para um novo colapso no sistema de saúde do país, concomitante ao inicio da temporada do futebol nacional.

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