Com baixo índice de sucesso em reforços, Palmeiras quer mercado assertivo para 2024
Verdão vê necessidade de mudar perfil de contratações diante de "tiros errados"
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O Palmeiras deve entrar de vez no planejamento para 2024. O principal objetivo é reforçar o elenco, diferentemente do que aconteceu em 2023, quando apenas dois jogadores chegaram ao clube. Acontece que é preciso ter mais assertividade nas escolhas, uma vez que a taxa de sucesso com contratações tem sido muito baixa nos últimos tempos.
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Desde que Abel Ferreira chegou ao Verdão, 17 atletas foram contratados. Na eliminação para o Boca Juniors, na Libertadores, apenas Murilo, Piquerez e Artur foram titulares. cinco foram reservas, um está machucado e oito nem estão mais no clube. Todas as chegadas passam pela avaliação da comissão técnica.
Desses 17, porém, aqueles que são incontestáveis e se firmaram definitivamente são Murilo e Piquerez. Ambos são titulares absolutos e bem avaliados pela torcida. A taxa de acerto é de apenas 12%, ou seja, muito baixa diante da necessidade de fortalecer o grupo.
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Nomes como Artur e Richard Ríos, que chegaram nesta temporada, têm bom conceito, mas ainda não são incontestáveis como os dois citados acima. Breno Lopes já deu um título ao Palmeiras, mas não goza de prestígio com o torcedor e nunca foi considerado titular. Marcelo Lomba cumpre seu papel, mas é reserva.
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Já Flaco López e Jailson, definitivamente, não cumpriram com o esperado em suas contratações. Um tem contrato até o fim do ano e não deve renovar. O outro tem dificuldade para se firmar até mesmo quando o time é reserva. Atuesta, que está machucado, também não é bem quisto pelo torcedor e nunca brigou por titularidade.
Kuscevic, Alan Empereur, Danilo Barbosa, Jorge, Matheus Fernandes, Rafael Navarro, Bruno Tabata e Miguel Merentiel nem estão mais no Verdão. Alguns deixaram o clube definitivamente, outros foram emprestados, como Merentiel, que acabou sendo decisivo a favor do Boca Juniors na semifinal da Libertadores.
Por esses insucessos e a necessidade de reforçar um elenco que pode perder algumas peças, o entendimento interno é de que não há mais margem para errar em contratações. Para o mercado de 2024, a ordem é ser o mais assertivo possível, contratando três ou mais peças, mas que sejam incontestáveis, sem precisar de adaptação ou de amadurecimento.
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Nesse sentido, Bruno Henrique, do Flamengo, é um perfil de alvo que deve ser adotado pelo Alviverde na janela de transferências. O caso do atacante ainda tem a vantagem de ser um atleta sem custos, cujo contrato termina no fim de 2023. No entanto, trata-se de um jogador que chega para jogar e como titular. Os outros desejos da comissão técnica e da comissão técnica não precisam estar livres no mercado, mas precisam ser certeiros.
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