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Condenado por cambismo, Mustafá diz: ‘Sou consciente da minha lisura’

Ex-presidente do Palmeiras afirmou ter certeza do sucesso no recurso para não precisar desembolsar 25 salários mínimos acusado de venda ilegal de ingressos dados pela Crefisa

Mustafá Contursi Palmeiras
imagem cameraMustafá Contursi foi condenado sob acusação de venda ilegal de ingressos e vai recorrer (Reprodução/Fox Sports)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 18/05/2020
17:17
Atualizado em 18/05/2020
17:42

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Condenado na acusação de venda ilegal de ingressos cedidos gratuitamente pela Crefisa, patrocinadora do clube, Mustafá Contursi garante inocência e tem certeza do sucesso no recurso que entrará no caso. Presidente do Palmeiras entre 1993 e 2005, o hoje conselheiro afirma estar tranquilo.

- Foi uma decisão em primeira instância. Os recursos vão ser feitos. Tenho consciência da minha lisura e isso jamais vai me abalar. Em outra questão, já vencemos. Com certeza, vamos reverter - declarou Mustafá Contursi, em rápido contato telefônico com o LANCE! nesta segunda-feira.

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Membro nato do Conselho de Orientação e Fiscalização e também parte do Conselho Deliberativo, Mustafá, recebia da Crefisa 70 ingressos para distribuir entre sócios e conselheiros e, no processo, é acusado de fazer venda superior ao preço impresso no bilhete por seis vezes entre abril e setembro de 2017, além de integrar esquema envolvendo, ao menos, mais duas pessoas.

A Crefisa foi classificada como assistente de acusação no processo. Leila Pereira, proprietária da empresa e conselheira do clube, chegou a prestar depoimentos sobre o caso em 2017. Presidente do Palmeiras entre 1993 e 2005, Mustafá Contursi foi uma espécie de padrinho político de Leila no clube, mas a relação rompeu-se de vez com a acusação de cambismo.

No ano passado, o sindicato do futebol, presidido por Mustafá Contursi, teve vitória em segunda instância na 32ª câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) em processo movido por José Roberto Lamacchia, dono da Crefisa. O conselheiro e patrocinador do Palmeiras cobra R$ 430 mil na Justiça, pois alega ter emprestado ao sindicato; o ex-dirigente alviverde, por sua vez, defende que a quantia foi doada.

Os problemas também afastaram Mustafá Contursi da atual administração. Questionado a respeito das ações no clube em meio à pandemia do coronavírus. o ex-presidente afirmou estar completamente afastado.

- Tenho recebido pouca informação. Sou uma pessoa de alto risco por conta de uma lesão no pulmão. Estou afastado de tudo - disse o ex-presidente, que completará 80 anos de idade em 22 de setembro.

Na acusação de cambismo, Mustafá foi condenado a três anos e dez meses de reclusão. Como não tem antecedentes criminais, a pena foi transformada no depósito do equivalente a 25 salários mínimos a instituição social, além do pagamento de multa.

Outros dois envolvidos também foram condenados. Eliane de Souza Guimarães Fontana, associada do clube, teve pena de dois anos e oito meses de reclusão convertida em trabalhos sociais pelo mesmo período e doação de um salário mínimo para uma instituição, além do pagamento de multa. Anderson Munari, conhecido Dand ou Alemão, segundo o processo, foi punido com um ano e seis meses de reclusão, também teve a punição transformada em serviços sociais, doação de salário mínimo e multa.

O processo aponta irregularidades cometidas entre novembro de 2016 e setembro de 2017. O esquema, de acordo com o processo, envolvia ainda Eliane, que recebia os ingressos, e Anderson, que vendia os bilhetes. Há testemunhas alegando que pagaram R$ 200 ou R$ 300 por ingressos.

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