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Cuca justifica mexidas no Palmeiras e minimiza a aproximação de rivais

Entradas de Rafael Marques, Cleiton Xavier e Alecsandro surtiram pouco efeito no líder, que agora está a um ponto do Flamengo e a cinco do Atlético-MG. 'Não pode ficar apavorado'

Cruzeiro x Palmeiras (Foto:Celio Messias/Lance!press)
imagem cameraEm um jogo brigado, o Palmeiras não saiu do 0 a 0 com o Cruzeiro (Foto:Celio Messias/Lance!press)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 13/10/2016
23:14
Atualizado em 14/10/2016
00:46

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Cuca deu entrevista durante o jogo do Flamengo, por isso ainda não sabia do resultado do Fla-Flu. Ainda assim, o técnico do Palmeiras mostrou se importar pouco com a aproximação de seus adversários. A um ponto do Flamengo e a cinco do Atlético-MG, ele disse que não é para para se "apavorar" após o empate com o Cruzeiro.

– Você não vai ganhar todas. Tem uma hora que você não vai ganhar. É nossa 13ª partida de invencibilidade, isso fortalece. Não tem de ficar frustrado porque empatou com o Cruzeiro, apavorado. É um ponto. Hoje você acha ruim porque não ganhou, mas é um ponto e uma sequência invicta – afirmou.

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O principal motivo de lamentação de Cuca foi o primeiro tempo. Com pelo menos cinco chances claras para marcar, o time pecou na pontaria e acabou ficando nervoso e jogou mal a etapa final.

– Pelo primeiro tempo, é para lamentar, porque perdemos gols. Tivemos oportunidades claras de fazer o primeiro gol, controlamos o adversário. Em um jogo assim, se você sai na frente, quebra a ansiedade e o time fica mais tranquilo em campo – analisou.

– No segundo tempo, o Cruzeiro se fechou mais, jogou ainda mais no contra-ataque. Você tinha que ter a iniciativa do jogo e nós não conseguimos. Em alguns momentos, o Cruzeiro teve o contra-ataque aberto. Então nesse segundo tempo a gente tem que comemorar o ponto – completou.


Para aproveitar este espaço deixado pela Raposa na etapa final, o técnico colocou Rafael Marques no lugar de Róger Guedes, Cleiton Xavier na vaga de Dudu, um dos melhores do time, e Alecsandro no lugar de Moisés, outro que também jogou bem. Sem sucesso nas escolhas, o técnico as explicou:

- Tentamos renovar a equipe no aspecto físico quando sentimos que o Dudu e o Moisés estavam desgastados, trocamos as peças. Hoje confesso para vocês que em algum momento eu sentia vontade de tirar o meu volante (Thiago Santos), mas ao mesmo tempo tem que se valorizar um resultado que, apesar de não ser o melhor, dá um ponto. Se você tira esse volante você tem uma saída de jogo melhor, mas dá ainda mais o contra-ataque para o adversário. Talvez eu poderia agora estar comemorando uma vitória ou lamentando uma derrota, que acho que é até mais possível - justificou. 

Com o resultado, o Palmeiras chegou a 61 pontos em 30 jogos. A próxima rodada será contra o Figueirense, no Orlando Scarpelli. 

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