CX10 breca euforia e fala em fazer trabalho especial até se aposentar
Destaque na goleada por 4 a 0 sobre o Atlético-PR, no sábado, Cleiton Xavier não quer que as análises sejam feitas por um jogo só e ainda busca chegar aos 100% fisicamente
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Titular e grande destaque do Palmeiras na goleada por 4 a 0 sobre o Atlético-PR, no último sábado, no Allianz Parque, o meia Cleiton Xavier tentou minimizar a euforia nesta segunda-feira. O camisa 10 lembrou que ainda não está 100% fisicamente, pediu que as análises não sejam feitas em cima de apenas um jogo e falou em fazer os trabalhos especiais para prevenção de lesões até se aposentar.
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- Apesar de ter feito um grande jogo, a equipe toda precisa evoluir. Não podemos avaliar por um jogo. Cada dia tem que treinar mais. Sei que não estou no meu ideal, 100%, aos poucos vou voltando. Lógico que a técnica a gente não desaprende. Estamos no caminho certo, é ter os pés no chão e trabalhar mais - disse o jogador.
- Foi um trabalho muito importante, não só esses 20 dias (período sem jogos oficiais). Eu já vinha fortalecendo os músculos, ganhando massa. Realmente é uma coisa que vou levar para o resto da minha carreira, está me fazendo bem - completou.
Cleiton Xavier tem sido um dos primeiros a chegar aos treinos: ele passa por avaliações diárias para saber a que tipo de trabalhos será submetido, além de fazer atividades complementares na sala de musculação, na piscina ou na caixa de areia. Há atenção também nos trabalhos regenerativos para recuperar a musculatura depois dos treinos.
Tudo isso para evitar que Cleiton volte a sofrer com as lesões musculares que o atormentaram desde sua volta ao Palmeiras, em fevereiro de 2015. Foram cinco problemas de grau elevado, sendo os três últimos em sequência, o tirando de combate por oito meses. Nesta temporada, o meia participou de três partidas: entrou no segundo tempo contra River Plate (URU) e Santos e enfim foi titular contra o Furacão, quando deu duas assistências.
- Eu até pensei em parar de jogar. Foi um momento difícil, um ano em que passaram várias coisas pela minha cabeça, mas que graças a Deus ficaram para trás. Foi um pouco de ansiedade. Os anos que passei na Ucrânia (no Metalist) também me fizeram voltar um pouco despreparado na questão física. Esse tempo me prejudicou - admitiu.
A segunda passagem de Cleiton Xavier se resume até agora a 20 partidas, sendo cinco como titular e só uma por 90 minutos, contra o ASA-AL, ano passado, pela Copa do Brasil. Sábado, ele atuou por 70 minutos.
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