Desfalques no ataque abrem espaço para dupla da base no Palmeiras
Lesão de Keno e convocação de Borja deram oportunidades para Artur e Papagaio. Fernando estava com os profissionais, mas não jogou agora e foi negociado com o Shakhtar
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As ausências de Keno, machucado, e Borja, na seleção colombiana, abriram espaço no Palmeiras para dois atacantes formados nas categorias de base: Artur e Papagaio. Os dois foram mais usados por Roger Machado nos jogos precedentes à pausa para a Copa do Mundo e agora vão ter o período de treinos para mostrar ao chefe que seguem como opções mesmo com retornos e prováveis contratações nesta janela de transferências.
Fernando saiu do sub-20 e foi integrado junto de Papagaio, mas acertou na semana passada com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, por R$ 24 milhões. Diferentemente dos outros dois citados, ele não teve oportunidades no fim do primeiro semestre.
Papagaio foi quem entrou com mais frequência. Após a convocação de Borja e críticas em cima de Deyverson, o centroavante de 19 anos tornou-se o primeiro reserva na posição e foi acionado no segundo tempo dos jogos contra América-MG, este pela Copa do Brasil, Sport e Ceará, ambos pelo Brasileirão. São seis partidas e um gol (marcado contra o Novorizontino, no Paulista) para o camisa 49 no Verdão.
Artur, de 20 anos, voltou ao Palmeiras depois de uma boa temporada pelo Londrina, em 2017. Quando se aproximava de uma chance durante o Paulista, teve de passar por duas cirurgias no tornozelo direito por conta de uma lesão antiga - a primeira para colocar pino no local, e a segunda para retirá-lo, após um incômodo.
A estreia em 2018 ocorreu no penúltimo jogo antes da pausa, contra o Ceará, quando substituiu Dudu. O veloz atacante foi usado também contra o Flamengo, desta vez na vaga de Felipe Melo, numa mexida ofensiva de Roger. Ao todo, são três jogos no profissional e nenhum gol do camisa 37.
Além dos dois, Dudu, Willian, Borja, Deyverson e Keno completam a lista de atacantes do Palmeiras. O último deve deixar o clube, pois é disputado por equipes da Arábia Saudita, em uma transação que se aproximará dos 10 milhões de euros (cerca de R$ 43 milhões).
Por considerar Keno um jogador de características únicas no grupo, o Verdão deve ir ao mercado buscar uma reposição - nomes ainda não foram revelados. Ainda assim, o clube tenta, aos poucos, aumentar o uso de atletas da base no profissional.
Isto vale, também, para o meio-campo, tanto que não está nos planos contratar um volante após a venda de Tchê Tchê. Matheus Neris, do sub-20, é cotado no profissional para preencher a lacuna no elenco, junto de Jean, que voltou após uma cirurgia no joelho.
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