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Dudu lamenta protesto e diz que estilhaços no ônibus caíram em Keno

Capitão do Palmeiras deu detalhes sobre o que aconteceu na saída da delegação da Academia de Futebol, onde torcedores uniformizados foram cobrar grupo e diretoria

Palmeiras x Flamengo
imagem cameraGil Guzzo/Ofotografico
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 12/11/2017
20:10
Atualizado em 13/11/2017
11:54

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Dudu lamentou o protesto de torcedores neste domingo em frente à Academia de Futebol. Segundo o capitão, objetos foram atirados no ônibus da delegação e como consequência estilhaços acabaram acertando Keno. Na van do clube que seguia o veículo, um membro da comissão técnica também acabou atingido. Ainda assim, ninguém ficou ferido.

- A gente ficou um pouco triste. Saindo para trabalhar... Não sei se foi pedra, o que foi, mas quebrou o ônibus. Jogaram alguma coisa no ônibus, veio estilhaço em jogador. Mas é passado isso aí. A gente sabe o amor que eles têm pelo clube, eles querem sempre o melhor. Nós também sempre queremos vencer, o melhor pelo clube. Infelizmente, neste ano, não conseguimos conquistar o campeonato. Agora nos resta essa vaga na Libertadores, a gente vai lutar por ela - disse o camisa 7.

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Torcedores organizados chamaram o elenco de "pipoca", Alberto Valentim e o ex-técnico Cuca de "pamonhas" e o presidente Maurício Galiotte de "banana". Juninho, Luan, Michel Bastos, Bruno Henrique, Arouca, Antônio Carlos, Erik e Deyverson, este o autor dos dois gols, tiveram os nomes colocados em cartas de demissão no protesto, e na saída do ônibus foram atiradas pamonhas.

Nas comemorações dos gols contra o Flamengo, os jogadores foram comemorar com os reservas no banco. Segundo Dudu, uma forma de mostrar a união no elenco.

- A gente tinha combinado no vestiário que, se fizesse gol, iriam todos comemorar no banco, com o grupo. Apesar de tudo, a gente é um grupo forte, um grupo unido. Um grupo que está junto mesmo nas eliminações. Agora também fui chamá-los para a gente comemorar com o banco - explicou o atacante, que embora tenha sido chamado de "chorão" em um dos protestos não pensa em sair agora.

- Vou falar por mim. Estou aqui tem dois anos, é meu terceiro ano aqui. Estou muito feliz, sempre fui feliz aqui. Conquistei dois títulos, meu objetivo é continuar batalhando por esse clube. Não me abala. A gente entende o emocional do torcedor, às vezes eles estão com a cabeça quente. Sei o carinho enorme que eles têm por mim. Eu tenho por eles também. A gente fica triste no momento, mas sabe que eles gostam muito de mim, eu também gosto muito desse clube. Recebi várias propostas para sair e não vou sair. Tenho meu objetivo aqui e vou cumprir, como falei para o Mattos e para o presidente - avisou.

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