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Palmeiras inicia mata-mata ainda não sabendo o que fazer sem Dudu

Em busca de ritmo depois de quatro meses sem jogo, Luxemburgo tem partida única das quartas de final do Paulista alternando tentativas para a melhor forma de substituir o ídolo

Mauricio Copertino Vanderlei Luxemburgo Palmeiras
imagem cameraLuxemburgo tenta achar jeito de substituir Dudu enquanto tem decisões pela frente (Foto: Agência Palmeiras)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 26/07/2020
20:51
Atualizado em 27/07/2020
08:57

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O Palmeiras atingiu seu objetivo na primeira fase do Campeonato Paulista: líder do grupo, garantindo no Allianz Parque o jogo único das quartas de final contra o Santo André, no meio desta semana, e com boas chances de seguir em casa na semifinal, já que tem a segunda melhor campanha geral, e quem tem maior pontuação decide como mandante. Mas as fases decisivas chegam com uma dúvida ainda não resolvida por Vanderlei Luxemburgo: como substituir Dudu?

O próprio técnico admite que ainda trabalha para encontrar uma forma de fazer o time jogar sem o ídolo, que atuou no clube por cinco anos e meio e foi emprestado ao Al Duhail, do Qatar. Tentativas que vão se sucedendo enquanto a equipe vive momento de retomadas técnica, tática e física após mais de quatro meses sem entrar em campo. O atacante Hulk é sonho do clube, mas apenas para 2021. O maior problema é que, após dois jogos feitos na retomada do ano, ainda não há um caminho claro a ser seguido para repor Dudu.

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Luxemburgo tinha escolhido Gabriel Veron para a vaga do camisa 7, o que pouco mexeria na estrutura tática que o tinha agradado antes da pausa por conta da pandemia do coronavírus. O garoto seria uma opção de velocidade ao lado de Rony e Willian ficaria mais próximo de Luiz Adriano, em um 4-2-4 com ainda mais necessidade de volantes se aproximando da frente. Mas todo esse plano se desfez com a lesão muscular que tirou Veron do Campeonato Paulista.

Só com Wesley, em sua primeira temporada no profissional do Palmeiras, como opção, e ainda esperando a volta de Angulo, nesta segunda-feira (estava emprestado ao Cruzeiro), Luxemburgo teve que improvisar. Contra o Corinthians, apostou em um meio-campo teoricamente com mais dinâmica, escalando Zé Rafael, e desistiu já no intervalo. Viu o time melhorar com Lucas Lima e Raphael Veiga no segundo tempo do Dérbi e tentou dar sequência.

Diante do Água Santa, porém, a atuação foi de pouca criatividade. Bola rolando, mas pouca penetração e jogadas nas pontas, inclusive faltando movimentação para abrir espaço para os volantes. A vitória só veio quando Luxemburgo repovoou o meio-campo. Já tinha trocado Raphael Veiga por Luiz Adriano, que tinha sido poupado por dores musculares, e trocou Bruno Henrique, Patrick de Paulo e Rony por Ramires, Gabriel Menino e Gustavo Scarpa.

Até pelo pouco tempo de treino, é possível que o técnico aposte em, mais uma vez, dar sequência ao que deu certo. No jogo único das quartas de final, a tentativa de um meio-campo mais dinâmico pode reaparecer, mas com novos nomes, como as entradas de Ramires e Gabriel Menino. Lucas Lima também aparece como candidato a sair, já que Gustavo Scarpa deu mais movimentação.

O fato é que o Palmeiras terá jogo único nas quartas de final e, se passar, outro duelo sem confronto de volta na semifinal, possivelmente com um clássico. E vai tentando buscar o título e mostrar força em um trabalho de tentativa e erro, com insistência no que deu certo por alguns minutos, porque, como já se sabia, definitivamente não é fácil substituir Dudu.

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