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‘Motor’ do Verdão, Moisés quer time com a atitude do Allianz na Ilha

Meio-campista trata o pisão que sofreu no pé esquerdo e mostra evolução. Com ele, Palmeiras tenta encerrar sequência ruim como visitante no Campeonato Brasileiro

Moisés
Meio-campista durante o treino desse sábado, na Academia de de Futebol (Foto: Cesar Greco)

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Substituído aos cinco minutos do segundo tempo contra o Figueirense com dores no pé esquerdo, Moisés evoluiu bem – no sábado, ele participou do esboço da equipe para o confronto com o Sport. E sua presença é uma boa notícia para Cuca, já que o meio-campista vem sendo o “motor” do time no Campeonato Brasileiro.

Usado como volante ao lado de Tchê Tchê, Moisés é importante tanto defensivamente (principal ladrão de bolas do Verdão) quanto ofensivamente (líder em lançamentos e o segundo que mais finaliza). Para o jogo de segunda-feira, Cuca testou os dois meio-campistas jogando com Thiago Santos.

– O Cuca gosta de variar o time dependendo do adversário e testou esta opção. Esperamos executar da melhor forma, porque brigamos por título. Para isto, temos de somar pontos fora. Esperamos conseguir, mas o Sport dentro da Ilha é difícil, dá muito trabalho – disse Moisés, ao LANCE!.

Somar pontos como visitante é justamente um dos poucos pontos negativos da campanha até agora. Único time com 100% de aproveitamento como mandante, o Palmeiras sofreu três derrotas em cinco jogos atuando longe de sua torcida.

Esta inconstância já foi tema de reuniões no vestiário e entrevistas na Academia de Futebol. Para mudar isto, Cuca cobrou no treino de sábado que os jogadores estivessem próximos para trocar mais passes e marcação adiantada no campo de ataque. Mesmo na Ilha do Retiro, a meta é mostrar contra o Leão o espírito que funciona no Allianz Parque.

- 10 finalizações certas tem Moisés no BR-16. Só Gabriel Jesus, com 21, acertou mais que ele no Palmeiras

- 29 desarmes tem Moisés no BR-16. Tchê Tchê (21) e Jean (18) vêm na sequência

– Temos de impor nosso ritmo. A forma que jogamos em casa temos de levar para fora de casa. A pegada, a posse de bola que trabalhamos bem. Temos de implementar isso fora de casa. Nossa característica é essa. Não pode fugir, porque senão você perde força. Temos de atacar o adversário, pressionar – reforçou.

Como visitante, o time tem só 26% de aproveitamento. Ao todo, porém, o Verdão é líder, com 69% de aproveitamento e três pontos de vantagem para o segundo colocado.

– Isto mostra que estamos fazendo um grande trabalho. O grupo está se empenhando, com humildade, o trabalho está sendo bem feito. Ainda tem pontos a serem melhorados, como esse fora de casa. Se podemos melhorar, é isso que temos de fazer - completou.

CONFIRA UM BATE-BOLA COM MOISÉS:

- Você fez tratamento para jogar na quinta após um pisão no pé contra o Cruzeiro. Como está se sentindo?
Está bem melhor, cara. Não está 100% ainda, mas a intenção de não ter jogado o segundo tempo era para isso, para que não agravasse e pudesse recuperar contra o Sport. Eu me sinto melhor, tem dois dias até o jogo ainda e espero estar 100% até lá.

- O principal problema na derrota contra o Cruzeiro foi terem anulado a saída de bola com você?
Este foi um dos fatores, mas foram vários. Se me anulassem o time tem outros bons jogadores para isso, como o Cleiton e o Tchê Tchê, com saída muito boa. Mas foi uma noite em que vários jogadores não foram bem, talvez o Gabriel Jesus e o Prass tenham se destacado, mas o restante não foi bem. Foi uma sequência de erros que precisamos minimizar para conseguir bons resultados fora de casa.

- Você tem sido considerado um dos melhores jogadores do Brasileirão. Como avalia seu atual momento?
Tenho que agradecer muito a Deus por tudo que tem acontecido, estou feliz, importante começar a ser reconhecido, mas vem ao natural quando o time está bem. Fico feliz, acho que tem mais jogadores que merecem também, estamos fazendo um grande campeonato. É manter este nível e até melhorar para conseguir nosso objetivo, que é o título.

- Seus melhores foram quando Cuca o escalou como volante. Prefere atuar mais recuado ou na meia?
Indiferente, mas joguei mais na minha carreira como volante. Atuei na minha carreira em outros clubes como meia, mas desde a base eu saía mais, tinha essa característica. Mas não tenho preferência e o Cuca sabe disso. O importante é dar o seu melhor, independente se meia, lateral, volante. Tem de dar 100% e é isso que procuramos fazer.

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