OPINIÃO: Endrick se torna o maior embaixador da base do Palmeiras no mundo
Venda da joia ao Real Madrid por mais de 70 milhões de euros é uma propaganda enorme do departamento de futebol amador do Verdão
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O Palmeiras vendeu Endrick ao Real Madrid, e o jogador se apresenta na Espanha apenas em julho de 2024, mas essa negociação é muito mais do que uma troca de clube. O investimento pesado de uma das maiores instituições esportivas do mundo em um jovem de 16 anos do Verdão, é também uma forma de apresentar ao planeta algo que o Brasil sabe: a força da base alviverde.
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Desde que a joia palmeirense começou a despontar nas competições de base, principalmente na Copinha deste ano, a corrida para fechar contrato com ele começou entre os clubes europeus. O próprio Real Madrid, o Barcelona, o PSG, o Chelsea, entre outros, sinalizaram que gostariam de fazer uma proposta ao Palmeiras para contratar o jogador assim que ele tivesse contrato profissional.
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Ali era claro que o mundo estava vendo um atleta diferente, ainda com seus 15 anos de idade e jogando diante de adversários e companheiros com 19, 20 anos como se fosse natural. As atenções dos olheiros e analistas dos clubes estrangeiros se voltaram para o time de verde que abrigava aquela joia. Vídeos se espalharam nas redes sociais, e a camisa do Verdão foi estampada diversas vezes em jornais europeus que destacavam o "fenômeno" Endrick e suas façanhas.
Depois do contrato profissional e de atingir a idade para poder atuar nas competições com o time de cima, bastava Abel Ferreira começar a utilizá-lo. O técnico finalmente escalou a promessa, que correspondeu às expectativas e ajudou o Alviverde a ser campeão brasileiro de 2022. A partir dali, a venda que era iminente passou a ser ainda mais questão de tempo. Pouco mais de um mês depois de levantar a taça, ele foi oficializado como jogador do Real Madrid a partir de 2024.
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Era o que faltava para o Palmeiras ficar ainda mais em voga no cenário internacional. O mundo agora sabe que tem um clube no Brasil com uma categoria de base capaz de formar um jogador como Endrick, tanto dentro de campo, quanto fora, com todos os cuidados possíveis, que cumpriu todas as etapas com cautela até que seu talento extrapolou o que as leis naturais previam.
Em 2024, quando Endrick se apresentar no Real Madrid e começar a jogar nos gramados europeus, haverá a segunda parte dessa internacionalização da base palmeirense, já que ele funcionará como uma espécie de "embaixador" do Verdão pelo mundo. Obviamente é sabido que nem todo atleta que surgir será do nível de Endrick, mas até lá os olhares estarão mais atentos às Crias da Academia.
E olha que ainda tem Luis Guilherme, Estevão, entre outros que podem pintar como joias e brilharem aos olhos dos europeus. Resta saber quem será o próximo palmeirense da base a atingir esses valores absurdos. A "galinha dos ovos de ouro" do Alviverde está no departamento amador, que talvez seja o grande trunfo do clube para se manter no topo do futebol brasileiro nos próximos anos.
Vale lembrar que a base do Palmeiras conquistou todos os títulos nacionais promovidos pela CBF em 2022: Brasileiros sub-17 e sub-20, e Copa do Brasil sub-17 e sub-20. Sem contar os títulos paulistas sub-15 e sub-17, além da Copinha, conquista até então inédita na história do clube.
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