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Palmeiras quita a última dívida com o ex-presidente Paulo Nobre

Empréstimos feitos pelo dirigente foram pagos a partir de dois fundos em três anos - a expectativa era de que os R$ 145 milhões fossem devolvidos em dez anos

Paulo Nobre e o vice Maurício Galiotte
imagem cameraMaurício Galiotte, vice-presidente, e Nobre durante treino do Palmeiras em 2016 (Foto: Cesar Greco)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 07/05/2018
18:13
Atualizado em 07/05/2018
20:53

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O Palmeiras encerrou as duas dívidas que tinha com o ex-presidente Paulo Nobre. Após pagar o primeiro fundo, de cerca de R$ 42 milhões, no ano passado, o clube quitou na última semana o outro fundo para devolver os empréstimos feitos pelo presidente, de R$ 104 milhões. A informação foi publicada pelo Globo Esporte.

Maurício Galiotte havia colocado como meta zerar os débitos com o ex-presidente até dezembro, quando se encerra seu mandato. O clube conseguiu pagar Nobre em três anos, bem abaixo da previsão inicial, de dez anos. O ex-dirigente agora tem apenas valores a receber relacionados a jogadores que ajudou a contratar: Tobio, Allione, Mouche e Róger Guedes.

O pagamento desse último fundo foi aprovado pelo Conselho Deliberativo em outubro de 2014, mas o repasse do dinheiro começou em maio de 2015. O Palmeiras depositava mensalmente 10% de sua renda bruta para amortizar a quantia.

A segunda parte da dívida era de R$ 42 milhões e esta foi totalmente liquidada em março de 2017, com a entrada de verbas como as luvas do contrato com o Esporte Interativo.

O valor total dos débitos com Paulo Nobre era inicialmente de quase R$ 200 milhões, mas ainda em sua gestão o clube lhe repassou os direitos econômicos de Leandro (já vendido), Mendieta (já vendido), Cristaldo (já vendido), Allione, Mouche e Tobio, todos contratados graças ao seu dinheiro. Os atletas foram registrados em nome de uma empresa parceira do ex-mandatário, que vai recuperando o que investiu na medida em que eles são negociados. Um eventual prejuízo será assumido por Nobre, e se a quantia total das vendas superar R$ 43 milhões, o excedente fica com o Palmeiras.

No último ano de governo, ele ainda gastou R$ 14 milhões para viabilizar as chegadas de Mina (já vendido) e Róger Guedes. Os dois não entram no outro bolo de atletas, pois quando chegaram já não era mais possível registrar jogadores em nome de empresas, mas o mecanismo para pagamento é parecido. 

Agora sem dívidas com o ex-presidente, que rompeu com Maurício no início do ano passado, o Verdão passa a tratar dos débitos com a Crefisa. Uma mudança nos contratos dos jogadores contratados pela patrocinadora criaram um débito de R$ 120 milhões com a parceira. O caso está sendo tratado pelo Conselho de Orientação e Fiscalização (COF).

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