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Palmeiras realiza sonho com Goulart e dá a peça que faltava para Felipão

Meia-atacante foi desejo do clube nos últimos três anos e agora chega por empréstimo até dezembro e opção de compra de 12 mi de euros. Seu estilo de jogo casa com o do técnico

Ricardo Goulart - Palmeiras
imagem cameraRicardo Goulart vai voltar a trabalhar com Luiz Felipe Scolari e Alexandre Mattos (Foto: Divulgação)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 15/01/2019
16:53
Atualizado em 16/01/2019
13:59

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Depois de quase três anos de sondagens e consultas, o Palmeiras, enfim, concretizou o antigo sonho de contar com Ricardo Goulart. Emprestado até dezembro pelo Guangzhou Evergrande (CHN), o meia-atacante voltará a trabalhar com o diretor Alexandre Mattos e o técnico Luiz Felipe Scolari, que não tinha no elenco um jogador com suas características.

O fato de estar se recuperando no Centro de Excelência do Verdão de uma cirurgia no joelho direito estreitou a relação, e o time asiático, desta vez, topou liberá-lo. Caso o Palmeiras queira adquirir Ricardo Goulart, a cláusula de opção de compra foi definida em 12 milhões de euros (R$ 50 milhões).

Bicampeão brasileiro pelo Cruzeiro sob o comando de Mattos, Goulart sempre esteve na pauta do dirigente, que também sempre esbarrou na boa fase do atleta no futebol chinês. Foram 154 jogos, com participação direta em praticamente um gol por partida: 47 assistências, além de 104 gols seus.

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Em 2017, Ricardo disse abertamente ter recebido um convite do Palmeiras, mas sua intenção na época era ir para a Europa - Mattos já havia feito consultas por ele antes. No ano seguinte, houve nova procura, mas o Guangzhou não topava negócio. Isto porque o brasileiro foi peça-chave no time de Felipão, tricampeão chinês (2015, 2016 e 2017), campeão da Liga dos Campeões da Ásia (2015) e da Copa da China (2016).

Em um elenco já mais recheado que o do ano passado, a diretoria palmeirense considerava ter suprido todas as carências identificadas pela comissão técnica, especialmente quanto a atacantes para os lados do campo.

Mas Felipão não tinha uma opção no elenco semelhante ao último reforço: um jogador que atua centralizado na linha de três meias, mas que tem como maior qualidade a finalização, inclusive entrando na área com frequência. É, também, uma opção para o jogo aéreo, bastante usado no Palmeiras.

Ricardo Goulart se encaixa na proposta de jogo vertical imposta pelo comandante, pois aproveita as jogadas preparadas pelos centroavantes, tanto com a casquinha pelo alto, quanto no pivô. Em 2018, Moisés foi quem mais se aproximou desta ideia, mas o camisa 10 não tem o mesmo estilo finalizador do novo camisa 11.

Em uma possível saída de Dudu, Felipão até pode deslocar Goulart para o lado esquerdo, mas mudando a característica, sem tanta velocidade. Ainda que muitos torcedores sonhem em ver o reforço como centroavante, dificilmente ele começou uma partida nesta posição no Guangzhou.

O que o meia consegue sabe fazer é trocar de função durante o jogo e entrar na área para abrir espaços. Além da característica de Ricardo Goulart, Scolari tem outras três opções para o ataque: Deyverson, Borja e agora Arthur Cabral.

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