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Rony brinca sobre cambalhota: ‘Falaram até que tinha desaprendido’

Marca registrada do atacante, ele comemorou primeiro gol com a camisa do Palmeiras com mortal depois de marcar na goleada sobre o Bolívar, pela fase de grupos da Libertadores

Rony - Palmeiras x Bolívar
Rony festeja o primeiro gol com a camisa do Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras)

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Um dos destaques da goleada do Palmeiras sobre o Bolívar na noite de ontem, o atacante Rony concedeu entrevista para o programa "Seleção SporTV" no início da tarde desta quinta-feira (1).

Durante a conversa, o camisa 11 comentou sobre seu jejum de gols (encerrado na partida de quarta-feira), defendeu o trabalho de Luxemburgo no comando do Verdão e tentou explicar o porquê de não conseguir repetir o mesmo desempenho que teve no Athletico Paranaense.

– A gente sabe que atacante vive de gols e assistências, mas não vivemos só de momentos bons, também temos momentos ruins. Quando se tem uma cabeça boa, um Deus que briga para que possamos dar nosso melhor e sempre ter uma oportunidade, com minha família me apoiando, pessoas do clube me abraçando, no Palmeiras todo mundo me abraçou, me senti em casa, eu sabia que aqui faria história. Graças a Deus, estou a construindo, mas sei que ainda tem muito a acontecer. Sempre tive a cabeça erguida, sabia que as coisas iriam acontecer. Falaram que eu tinha que fazer psicólogo, que tenho problemas psicológicos, mas isso jamais vai acontecer comigo.


Rony tinha desaprendido a fazer cambalhota?

– Brincaram na internet que eu não ia fazer a cambalhota quando marcasse o primeiro gol porque eu tinha desaprendido, mas é algo tão natural, que acabo fazendo e lembro. Na hora, foi uma emoção que eu não tinha como descrever. Já é uma coisa minha, mesmo, desde criança eu faço. Eu acredito que é minha marca registrada – concluiu o camisa 11.

Sobre o trabalho de Vanderlei Luxemburgo no Palmeiras:

– A gente sabe que o Palmeiras é um time grande e, no futebol, se vive de resultados. Quando não há resultados, sabemos que criticas vão vir. Mas a equipe sabe o que quer no ano, temos um treinador muito qualificado. Quando as coisas não vão bem, ele conversa com a gente. Muito se fala que ele tá ultrapassado, mas eu acredito que não, acredito que ele ainda almeja coisas grandes na carreira. O Palmeiras vive um momento maravilhoso nesse ano, já ganhamos o título Paulista, que o time não vencia há 12 anos, uma conquista tão esperada e o Vanderlei estava ciente disso, teve o desejo de ganhar. Hoje, estamos invictos nas competições, a temporada está sendo muito boa.

Sobre ainda não conseguir desempenhar da mesma forma que no Athletico:

– Infelizmente, aconteceu a pandemia. Eu vinha de uma sequência muito boa antes da parada, eu tive uma participação muito boa, então a pandemia atrapalhou tudo, não só a nós, mas todos os clubes. A gente sabe que, no Athletico Paranense, jogávamos diferente e eu estou tentando me adaptar ao novo estilo de jogo, mas acredito que só com o trabalho e a determinação você consegue ter a cabeça boa pra poder melhorar e saber de seu potencial. Aí acredito que as coisas começam a acontecer naturalmente, e começaram, estou muito feliz com tudo que to vivendo, com todo o apoio e carinho do elenco por mim.

– Acredito que as coisas vão começar a fluir, espero dar sequência ao meu trabalho e voltar a jogar o que joguei no Athletico, para que não só a torcida, mas a diretoria do Palmeiras tenha total confiança no meu trabalho. É pra isso que fui contratado: pra ajudar, dentro de campo, o Palmeiras a estar no topo – completou o atacante.

Nesta edição da Libertadores, Rony disputou quatro jogos e ‘deu cambalhota’ uma vez. Além disso, é o líder em assistências do Verdão na competição, com quatro passes para gol.

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