Saída de Tabata expõe dificuldade do Palmeiras para repor peças ofensivas no meio-campo
Meia veio com o intuito de ser uma reposição para Scarpa no Verdão, mas acabou não se firmando e saiu depois de um ano
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O Palmeiras definiu a saída de Bruno Tabata, na sexta-feira (7), para o Qatar SC-QAT por empréstimo de um ano com opção de compra. Além de fechar a saída de um jogador que não havia agradado a torcida e que vinha recebendo poucas oportunidades, o negócio evidencia uma dificuldade do clube para repor peças no meio-campo ofensivo do time de Abel Ferreira. A única contratação no período para essa finalidade não deu certo.
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Durante a gestão de Anderson Barros, que teve início em 2020, Tabata foi o único meia com características ofensivas trazido no período. Foram 19 jogadores contratados e apenas ele com essa função. É verdade que nesse tempo o elenco dispunha de alternativas interessantes como Raphael Veiga, Gustavo Scarpa e Lucas Lima.
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Veiga despontou com protagonista, Scarpa se mostrou cada vez melhor e Lucas Lima acabou perdendo espaço ao longo dessa Era Abel Ferreira. O ex-Santos foi emprestado para o Fortaleza em 2021 e deixou o Verdão apenas com a dupla que acabou entrando para a história do clube nos meses e anos seguintes.
Quando Veiga se machucou em 2022, Scarpa estava lá para assumir a função e comandar o time rumo ao título brasileiro de 2022. A solução estava no próprio elenco, mas já mostrava o sinal de alerta sobre futuras reposições. Até porque, Scarpa já havia assinado pré-contrato com o Nottingham Forest-ING e deixaria o Alviverde no fim do ano.
Pensando nisso, a diretoria e a comissão técnica buscaram uma reposição antecipada e viram em Bruno Tabata, que atuava pelo Sporting-POR, um potencial substituto para a futura saída de Scarpa. No entanto, já durante o segundo semestre de 2022 foi possível notar a dificuldade do meia em conseguir espaço na equipe de Abel Ferreira, o que acabou se estendendo para 2023.
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Scarpa saiu, o ano virou e não foi contratado outro jogador para a meia, deixando Veiga e Tabata como as únicas opções para a função. Quem deu jeito mesmo, e somente no mês de abril, foi o atacante Artur, contratado junto ao Bragantino. Apesar de não ser meia, sua entrada no time preencheu a lacuna deixada por Scarpa no 11 ideal do Verdão.
Agora, com Veiga em rara fase de oscilação e sem Bruno Tabata, não há outra peça "pronta" no elenco que possa desempenhar esse papel como sua função de origem. Luis Guilherme poderia atuar por ali, assim como Jhon Jhon atua e tem sido usado na posição, mas ainda são jovens. Flaco López já foi testado por ali, mas é um atacante improvisado, assim como Dudu também teve sua experiência no setor em outros tempos.
Sem perspectiva de contratar uma peça para a meia nesta janela de transferências, o Palmeiras vai focar seus esforços buscando um "camisa 5" tão pedido por Abel Ferreira desde a saída de Danilo, em janeiro, para o Nottingham Forest-ING, que também não foi reposta. Mas o critério do clube é que seja uma oportunidade de mercado, sem ultrapassar os limites financeiros. Seguirá, assim, a dificuldade por um meia no período.
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