Scolarismo parte III: Felipão volta para defender recordes no Palmeiras
Ídolo inicia a terceira passagem pelo Verdão contra o América-MG. Ele é quem mais treinou o clube nas três competições que disputará: Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil
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A terceira passagem de Luiz Felipe Scolari pelo Palmeiras começa neste domingo, às 16h, contra o América-MG, no estádio Independência. A nova etapa do "Scolarismo" no Verdão vem com a defesa de recordes do treinador, o segundo com mais partidas à frente do time (408).
No retrospecto geral, ele perde apenas para Oswaldo Brandão, que trabalhou em 585 partidas. Mas ao filtrar os números por competições, Felipão lidera: ele é quem treinou o Palmeiras mais vezes no Brasileiro (166 vezes), na Libertadores (28) e Copa do Brasil (44).
Estes são os três torneios que o comandante terá até o fim do ano. O único que não ganhou pelo Verdão foi o Brasileiro - chegou ao vice-campeonato em 1997. O título da Libertadores é seu maior feito, em 1999, e ele ainda é bicampeão da Copa do Brasil pelo Palmeiras, com as conquistas de 1998 e 2012.
O retrospecto geral de Scolari pelo clube é de 192 vitórias, 111 empates e 105 derrotas. Levando em conta apenas o Brasileiro, são 61 vitórias, 55 empates e 50 derrotas. Apesar do histórico copeiro no Verdão, o técnico já disse que quer brigar por todas as competições - no campeonato nacional, o time está distante da briga pela liderança.
Na parte I do Scolarismo, Felipão tinha 48 anos e vinha com a responsabilidade de fazer o Verdão ganhar a Libertadores - esta foi uma de quatro taças que ele levantou entre 1997 e 2000, além das históricas eliminações em cima do Corinthians nas Libertadores de 1999 e 2000. A derrota para o Manchester United (ING) no Mundial é uma das dores da passagem que o tornou ídolo, muito também por seu jeito, que logo gerou empatia com a torcida.
Depois de conquistar a Copa do Mundo de 2002 com a Seleção Brasileira, fazer seu nome em Portugal e até ter até uma passagem pelo Chelsea (ING), voltou para a parte II de sua história no Palmeiras, aos 61 anos. Mesmo num ambiente político conturbado e pouco dinheiro, ficou dois anos no cargo e foi campeão da Copa do Brasil. Acabou saindo meses depois, com o time afundado na zona de rebaixamento - a queda se confirmou mesmo com a troca de comando.
Agora, o terceiro capítulo do Scolarismo começa com o técnico aos 69 anos, mais questionado no país por conta dos 7 a 1 sofridos com a Seleção na Copa do Mundo de 2014, mas com um Palmeiras muito mais forte. Na China, tornou-se ídolo com sete títulos dos 11 que disputou pelo Guangzhou Evergrande. Em sua volta para casa, como tratou a Academia de Futebol, Felipão mostra-se motivado para solidificar ainda mais sua história no Verdão.
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