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Seis meses para sair e prejuízo: os dilemas de Guerra no Palmeiras

Contratado por R$ 10 milhões em 2016, meia venezuelano ainda não atuou em 2019 e pode deixar o Verdão no prejuízo após o final do seu contrato que termina no final desse ano

Guerra perdeu espaço no Palmeiras nesta temporada e não tem ficado nem no banco
imagem cameraAlejandro Guerra não atuou em 2019 e pode dar prejuízo ao Verdão (Foto:Agência Palmeiras/Divulgação)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 20/06/2019
15:13
Atualizado em 21/06/2019
08:00

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O meia venezuelano Guerra chegou ao Palmeiras com pompa, após ser eleito o melhor jogador da Libertadores de 2016, quando foi campeão da competição continental com o Atlético Nacional (COL). O Verdão trouxe o meia por R$ 10 milhões de reais, para reeditar a dupla com Borja, principal parceiro do jogador no clube colombiano. 

Na sua primeira temporada, em 2017, Guerra até que foi bem com a camisa alviverde. O venezuelano atuou em 38 partidas na temporada, marcando sete gols e dando cinco assistências, sendo um dos principais destaques da equipe alviverde e justificando o seu investimento.

Em 2018, o declínio começou. Em maio daquele ano, ele sofreu uma lesão nos ligamentos da articulação do pé esquerdo, o que o fez ficar de fora por cerca de três meses. Mesmo assim, ele conseguiu atuar em 23 jogos, a maioria saindo do banco de reservas, marcando um gol e dando três assistências, número bem abaixo da capacidade do jogador. 

Nesta temporada, Guerra sequer atuou sob o comando de Felipão. Ele é um dos três jogadores, juntamente com o zagueiro Juninho e o lateral-direito Fabinho, que não jogou em 2019. Os problemas físicos  voltaram a assombrar o venezuelano, que mesmo sem jogar,sofreu uma lesão muscular em abril. Hoje, ele é o último da fila entre as opções de meias ofensivos, atrás de nomes como Lucas Lima, Gustavo Scarpa, Raphael Veiga e Hyoran

Além da má fase em campo, Guerra pode dar 'prejuízo' ao Palmeiras. Isso porque com a mudança sobre os contratos em 2018 com a Crefisa, patrocinadora do clube que ajudou a contratar o meia,  prevê que os investimentos em contratações de atletas se tornam dívida quando eles deixam o clube, o Verdão teria que devolver o valor corrigido, que atualmente está entre  R$ 12 milhões, caso o Verdão não consiga vender o meia até o fim desta temporada. 

O Palmeiras não tem pressa para resolver a situação de Guerra, e está aberto a propostas de outras equipes. No começo do ano, o clube recusou propostas por empréstimo, topando apenas vendê-lo em definitivo.

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