STJD julga na próxima quinta recurso do Palmeiras sobre a final do Paulista
Clube tenta confirmar que houve interferência externa no jogo contra o Corinthians, no Allianz Parque. O TJD-SP não quis abrir investigação e apenas engavetou o caso
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O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgará na próxima quinta-feira, dia 16 de agosto, o recurso do Palmeiras sobre a final do Campeonato Paulista. O Verdão tenta provar que houve interferência externa no jogo contra o Corinthians, ocorrido em 8 de abril, no Allianz Parque.
O clube espera que o tribunal carioca retifique a decisão do TJD-SP, que não quis abrir investigação sob o argumento de que o clube não cumpriu o prazo correto para pedir a impugnação da partida. O Verdão não concorda com a versão e espera que agora as provas que tem sejam analisadas.
Caso isto ocorra, o STJD obrigaria o TJD-SP a analisar os ocorridos no dia 8 de abril. O Palmeiras deseja, inclusive, que durante a investigação de todos os fatos o Campeonato Paulista não tenha um campeão proclamado.
Ao mesmo tempo em que leva o caso na Justiça Desportiva, o Verdão trabalha também na esfera criminal. O clube pediu a abertura de inquérito no 23º Distrito Policial de São Paulo para investigar o falso testemunho da equipe de arbitragem do Dérbi.
Relembre o caso
O lance que gera revolta o Palmeiras foi o pênalti marcado pelo árbitro Marcelo Aparecido de Souza, de Ralf em Dudu. Após apontar a marca da cal, o juiz levou oito minutos para mudar a decisão, após muita discussão com sua equipe, e irritação dos dois clubes.
Para o Verdão, o ato ocorreu a partir da interferência de alguém que não fazia parte do grupo de arbitragem. O regulamento do Paulista diz que para um jogo ser impugnado é preciso fazer o pedido até 48h depois da publicação da súmula. Neste prazo, o Palmeiras pediu abertura de inquérito, com um relatório, as entrevistas dos envolvidos na arbitragem. O Tribunal argumentou que não havia provas suficientes.
O clube então entrou com o pedido de impugnação no dia 25 de abril, logo em seguida à essa negativa, e o TJD-SP argumentou que isto deveria ter sido feito nas primeiras 48h após o jogo. O entendimento no Palmeiras, entretanto, é de que este prazo foi "congelado" ao solicitar a instauração de inquérito em 10 de abril (dois dias após a decisão) e que ele voltou a valer após o anúncio do arquivamento da investigação (23 de abril). Teria, assim, feito o trâmite da forma correta. Este ponto será discutido agora no STJD.
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