Vitamina! Zaga ideal do Verdão passa no Choque-Rei por seu principal teste
Rápidos, perigosos no ataque, carismáticos e 'vitaminados': os palmeirenses Vitor Hugo e Mina contam ao LANCE! o que têm em comum tanto dentro quanto fora de campo
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Vitor Hugo, 1,87m, e Mina, 1,95m, formam a dupla de defesa ideal do Palmeiras, mas são também armas para jogadas de bola parada no ataque. Os dois fazem nesta quarta-feira o quinto jogo juntos, às 21h45, contra o São Paulo, no Allianz Parque. Será o principal teste para a dupla "Vitamina" ajudar a manter o Verdão com folga na liderança do Brasileiro.
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Os dois já atuaram juntos em um clássico, contra o Santos - empate por 1 a 1, no Allianz -, mas o colombiano saiu machucado no primeiro tempo. Com eles na zaga, o Verdão jogou 318 minutos e levou apenas um gol (do Sport, na Ilha do Retiro). Uma parceria que tem dado certo também fora de campo.
- Vitor Hugo é um grande jogador, uma grande pessoa, e estou me entendendo com ele. Temos muitas coisas em comum e com os outros companheiros, Edu (Dracena), Thiago (Martins), Roger (Carvalho) nos falamos constantemente - explicou Mina, em entrevista ao LANCE!.
A dupla, de fato, tem suas semelhanças. Ambos são velozes, jogam bem pelo alto e, claro, são carismáticos. Enquanto o camisa 4 é conhecido por suas entrevistas irreverentes, Mina é também extrovertido, fã de música colombiana e agora de funk. Um complementa o outro.
- Ele (Mina) foi bem na Libertadores, fez gols, mostrou o potencial na ofensividade, e os adversários já estão ligados, estão começando a ficar preocupados com ele. Até com isso acaba me ajudando, porque tira um pouco o foco de mim, e os caras estavam me marcando muito. Acho que ele vai dar muita alegria para a torcida - analisou Vitor Hugo.
Com 12 gols, Vitor está prestes a entrar no top 10 de zagueiros-artilheiros do clube. Mina tem um longo caminho a percorrer ainda: fez um, contra o Santos. Dono da comemoração característica com o salto mortal, o brasileiro prefere nos próximos gols do parceiro aprender a dançar em vez de ensinar o pulo de costas.
- Nem tentei, um homem daquele tamanho. A física não permite (risos). Sou meio travado para dançar, mas vou dar meu jeito para tentar ir com o embalo dele para quando sair o gol - brincou Vitor.
Hoje terá dança ou mortal?
JOGOS DA DUPLA
Sport
Na estreia de Mina com a camisa do Palmeiras, a dupla talvez tenha feito a partida menos estável das quatro. Não à toa que foi nela que levou o único gol na história da parceria. Verdão venceu por 3 a 1, fora de casa
Santos
Logo na rodada seguinte viria o clássico e Cuca novamente apostou na dupla. Mina acabou marcando o gol que abriu o placar do duelo, mas saiu machucado no fim do primeiro tempo. Na etapa final o Peixe fez o gol de empate.
Fluminense
Sem dúvidas, foi a atuação mais equilibrada da parceria. Tanto Vitor Hugo quanto Mina fizeram o simples e se impuseram nas divididas para garantir o 2 a 0 do Palmeiras no placar, no Mané Garrincha, em Brasília. Foi o primeiro jogo do colombiano após a lesão.
Botafogo-PB
Embora o adversário dispute a Série C do Brasileirão, Mina e Vitor Hugo não tiveram vida fácil, mas conseguiram neutralizar as tentativas de ataque e o Verdão venceu, pelas oitavas da Copa do Brasil.
OPÇÕES PARA A ZAGA
Thiago Martins
Zagueiro que mais fez dupla com Vitor Hugo durante esta temporada. Além disso, foi aproveitado nas ausências de Edu Dracena por lesão. Aos 21 anos, teoricamente seria a última opção para a posição, mas ganhou seu espaço com boas atuações tanto na Copa Libertadores quanto no Campeonato Brasileiro e hoje é o reserva imediato. Fez 26 jogos em 2016, 22 como titular.
Edu Dracena
Foi contratado para dar experiência ao setor defensivo, mas sofreu com lesões e não conseguiu estabelecer uma sequência de jogos, quando pareceu que deslancharia, novamente foi interrompido por fatores físicos. Fez 18 partidas em 2016, 16 delas como titular.
Roger Carvalho
Foi perdendo espaço ao longo da temporada, ganhou chances com as lesões dos colegas de posição, mas não conseguiu se firmar. Teve mais aparições no Paulistão. Ainda não estreou no Brasileirão. Fez sete jogos em 2016, seis como titular.
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