Wendell Belarmino leva o bronze paralímpico nos 100m borboleta, e natação deixa Tóquio com recorde
Atleta garantiu a 23ª medalha nacional da natação nesta edição dos Jogos<br>
O brasileiro Wendell Belarmino conquistou a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos de Tóquio nos 100m borboleta da classe S11, para deficientes visuais. A vitória é a vigésima terceira medalha brasileira na natação nesta edição da competição, um recorde doo país nas piscinas. Foram oito ouros, cinco pratas e 10 bronzes. A antiga melhor marca foi no Rio-2016, com 19 medalhas (quatro ouros, sete pratas e oito bronzes).
Wendell alcançou o tempo de 1m05s20. O Japão levou o ouro e a prata; Keiichi Kimura em primeiro lugar (1m02s57) e Uchu Tomita em segundo (1m03s59).
O holandês Rogier Dorsman esteve entre as três primeiras colocações em quase todo o percurso, mas foi superado por Wendell nos últimos metros. Dorsman acabou a prova com o tempo de 1m05s67, ficando em quarto lugar.
- Eu estava com um pouco de medo, estava um pouco desgastado da competição, mas o pessoal estava me incentivando e eu estava bem animado, com muita vontade de nadar essa prova. Eu sempre me divirto na piscina, o que já é bom, e ganhar medalha é melhor ainda. Foi um bronze com gosto de ouro porque eu melhorei minhas marcas em todas as provas. Estou muito satisfeito - afirmou Wendell.
O brasileiro deixa a capital japonesa com três medalhas, uma de cada lugar do pódio. Além do bronze conquistado na manhã de hoje, Wendell Belarmino foi ouro nos 50m livre S11 e prata com a equipe brasileira no revezamento misto 4x100m livre.
Revezamento termina em sétimo
O Brasil encerrou sua participação na natação nas Paralimpíadas com o sétimo lugar no revezamento 4x100m medley masculino 34 pontos, a última prova da modalidade na capital japonesa. Ruan Felipe de Souza, Phelipe Rodrigues, Andrey Garbe e Talisson Glock terminaram com o tempo de 4min24s61. O pódio teve ouro para a Rússia, prata para a Austrália e bronze para a Itália.