Paralimpíadas: brasileiro conquista medalha de prata quatro dias após sua prova; entenda
Comitê Paralímpico Brasileiro foi notificado da mudança na manhã desta quarta (4)
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No último sábado (31/08), o brasileiro Joeferson Marinho havia conquistado a medalha de bronze nos 100m T12 das Paralimpíadas de Paris. No entanto, quatro dias após a realização da disputa, o turco Serkan Yildirim, então medalhista de ouro, foi desclassificado e o restante das medalhas foram redistribuídas. Dessa forma, Joeferson foi nomeado novo vice-campeão da prova.
Segundo o World Para Athletics - WPA, em declaração dada ao site US Paralympics Track & Field, o atleta turco competiu nos 100m T12 através de uma liminar emitida monocraticamente por um juiz do tribunal regional de Bonn. A WPA cumpriu a ordem e permitiu que ele competisse, mas havia protocolado um recurso contra a decisão, que foi acatado pelo mesmo tribunal. Assim, além da prata para o brasileiro, o ouro foi transferido para o norte-americano Noah Malone e o bronze, para o britânico Zachary Shaw. A cerimônia para redistribuição das medalhas será no Stáde de France, onde a competição de atletismo de Paris 2024 está sendo realizada. A data e horário ainda não foram divulgados.
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Ainda segundo a WPA, de acordo com suas regras de classificação e seus regulamentos de qualificação para as Paralimpíadas de Paris, Serkan Yildirim não estava qualificado para competir por ser um atleta com status de classe esportiva "revisão".
Essa é a primeira medalha em Paralimpíadas de Joeferson, que já foi prata nos 100m no Mundial Dubai 2019; e prata nos 100m e nos 200m no Mundial de Jovens de Atletismo em Notttwill, em 2017. Até aqui, o atletismo é a modalidade com mais medalhas conquistadas pelo Brasil nas nesta edição de Paralimpíadas, com 24 ao todo, sendo 8 ouros, 7 pratas e 9 bronzes. A mais recente foi conquistada por Bartolomeu Chaves, o Passarinho, na manhã desta quarta-feira (4). Ele foi prata nos 400m T53.
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Joeferson Marinho possui albinismo congênito e diagnóstico de baixa visão desde os 3 anos. Durante sua infância, o atletismo era uma forma de diversão para ele. Até que aos 14 anos, ele começou a competir na modalidade nas Paralimpíadas Escolares de 2013. Após sua boa performance, ele passou a se dedicar ainda mais a modalidade e, em 2016, foi apresentado a Pedrinho, seu atual técnico.
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