O Paysandu demorou, mas acertou a chegada de um treinador para a sequência da temporada. Guilherme Alves foi apresentado nesta segunda-feira. Em entrevista coletiva, se mostrou fortes em suas palavras e pretende fazer um bom campeonato com o Papão da Curuzu.
- Eu não me considero um treinador boleiro porque eu sou extremamente chato com os caras. Acho que sou uma mistura. Alguns jogadores que pararam de jogar se tornaram treinador de imediato, não fizeram a transição. Nada contra. Mas eu me preparei. Passei cinco anos me preparando. Então tenho um pouco de cada um. Não posso jogar fora a minha carreira como jogador, eu sou um ex-atleta, não sou treinador boleirão, mas sei falar a língua deles - ponderou.
Guilherme Alves explicou o motivo pelo qual escolheu assinar contrato com o Paysandu. O novo técnico comentou que um jogador, dentro do clube, teve uma principal função no acerto.
- Nós viemos aqui em 2016, para o jogo entre Paysandu e Vila, e sentamos em frente do hotel (da Curuzu). Havia um jogador no Paysandu que havia sido meu no Novorizontino, o Domingues, zagueiro. Como sempre tive relacionamento ímpar com os atletas, ele me falou: ‘Professor, é o lugar certo para o senhor vir. Tem estrutura, paga em dia, do jeito que o senhor gosta, porque aí você vai cobrar dos caras’. Logicamente seria mais interessante ter montado o elenco, mas eu estou feliz com o elenco que eu tenho hoje. Então, nesse projeto (de carreira) eu tomei algumas decisões equivocadas nos últimos tempos e, assim, conversando com o meu assessor de imprensa, ele disse: ‘Se for para você sair de Marília para ir para qualquer lugar sofrer, fica em casa. Só saia para um clube que tenha camisa, estrutura, torcida e pague em dia’. Tudo isso o Paysandu tem. E tem elenco. Estou muito, mas muito feliz de estar aqui. Vocês vão ver no dia a dia – adiantou.
O primeiro jogo do treinador sob o comando do Paysandu será no sábado, contra o Oeste. O duelo será na Arena Barueri, a partir das 19h.