Ágatha e Bárbara eliminam tricampeã olímpica e estão na final do vôlei de praia
Brasileiras surpreendem dupla americana, que conta com Kerri Walsh (campeã em 2004, 2008 e 2012) e jogarão pelo ouro
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Em 2004, Kerri Walsh derrotou a dupla brasileira Adriana Behar e Shelda na final do vôlei de praia. Em 2008, passou por Talita e Renata nas semifinais, no caminho para o ouro. Em 2012, o tricampeonato. Mas, talvez, o segredo para levar os EUA ao topo do pódio estivesse com Misty May, sua parceira nas conquistas.
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Nesta terça-feira, Walsh, ao lado de April Ross, descobriu que não jogará sua quarta final olímpica. A vaga que parecia dela será... Brasileira. A surpreendente dupla Ágatha e Bárbara, que não é a n° 1 do Brasil, passou pelas americanas em dois sets, com atuação impecável: 22-20 e 21-18. E fará a decisão no Rio de Janeiro.
As rivais na decisão poderiam ser brasileiras. Porém, mais cedo nesta terça, Larissa e Talita caíram para as alemãs Ludwig e Walkenhorst. Ágatha e Bárbara saberão se levarão ouro ou prata para casa já na quarta-feira. Mas uma coisa é certa: elas já têm medalha.
O jogo
A tática ficou clara desde o começo: sacar em Walsh. A americana falhou na recepção e Bárbara soube aproveitar para abrir a primeira vantagem brasileira em 5 a 3. Em seguida, para abrir 7 a 4, foi a vez de Ágatha fazer Walsh errar a recepção.
Uma virada rápida a favor das rivais veio em 12 a 11, mas logo voltaram à frente em 14 a 13, após espetacular contra-ataque iniciado em defesa na diagonal de Ágatha. Quando o placar apontava 21 a 20, Bárbara foi fria: ace para ganhar o set.
A parcial final foi para não deixar dúvidas do merecimento das brasileiras em jogar a decisão. Dominantes desde o início, deram show no bloqueio ,especialmente com Ágatha, que pontuou duas vezes seguidas no fundamento em 5 e 6 a 2.
A vitória ficou clara quando o placar chegou a 17 a 14. No ponto mais bonito da partida, um rally terminou com Ágatha desviando bloqueio, defendendo a mesma bola e por fim, bloqueando as americanas.
Elas não eram as favoritas. Pouco eram cotadas. Mas podem ser donas do próximo ouro brasileiro.
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