Após fracasso olímpico, pivô confirma permanência na Seleção
Uma das jogadoras mais experientes do grupo, Érika lamenta fraco desempenho do basquete do Brasil nos Jogos e afirma que jogadoras estavam confiantes em subir ao pódio
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A eliminação veio ainda na primeira fase dos Jogos do Rio-2016. Não era o que se esperava do basquete feminino do Brasil, apesar da dura realidade do último ciclo olímpico.
Uma das jogadoras mais experientes do grupo, a pivô Érika lamentou a fraca campanha brasileira (foram cinco derrotas em igual quantidade de jogos), mas não deixou de reconhecer o esforço de suas companheiras.
- Estou muito triste. Meu maior objetivo era conseguir essa medalha. Eu estava disposta a fazer de tudo para chegar naquele pódio. Ter que me despedir tão rápido dói demais - disse a atleta, que completou:
- Não foi nada do que imaginávamos. Estávamos entrosadas, mas na quadra não conseguimos corresponder às expectativas. Não acredito que seja culpa de nenhuma de nós ou do técnico, mas, ciente de que sou uma das veteranas desse time, não fujo da minha responsabilidade para com os brasileiros. Gostaria de ter ido melhor.
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A jogadora também afirmou que essa não será a última vez que vestiu o uniforme da Seleção Brasileira:
- Eu já falei isso e não vou cansar de repetir: vestir a camisa verde e amarela é o maior orgulho da minha vida. De maneira alguma estou me aposentando da Seleção, me sinto muito bem fisicamente e sei que tenho muita condição de jogar mais campeonatos. Estou à disposição para servir ao meu país nos campeonatos que estão por vir.
Nesta quarta-feira, a pivô brasileira embarca para Chicago, nos Estados Unidos, onde se apresenta ao Chicago Sky para a continuação da temporada de 2016 da WNBA (liga norte-americana de basquete feminino).
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