Diretor do COB minimiza problemas na Vila: ‘Isto sempre acontece’
Marcus Vinicius Freire, diretor executivo de esportes do comitê, diz que os dias mais pesados já passaram. Prédio do Brasil também passou por ajustes
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Marcus Vinicius Freire, diretor executivo de Esportes do Comitê Olímpico do Brasil (COB), minimizou nesta segunda-feira os problemas relatados pelas delegações da Austrália, Argentina e Holanda na Vila dos Atletas dos Jogos Rio-2016, na Barra da Tijuca.
Freire, que esteve na Olimpíada de Los Angeles-1984 como atleta, e desde a edição de Sydney-2000 é um dos líderes do COB nos Jogos, relatou em entrevista a jornalistas brasileiros, na entrada da Vila, que tais incidentes não são exclusividade do Brasil.
- O que aconteceu nestes dois dias normalmente acontece quando a gente chega na Vila. Estou indo para a minha Olimpíada de número 12, de verão é a quinta. Isso sempre acontece, um pouco mais forte em algumas, em outras menos, e as reações acontecem de acordo como você administra esse dia a dia. Os dois primeiros dias mais pesados já passaram, as soluções estão sendo definidas - falou Freire.
As críticas mais fortes vieram da delegação australiana, que reclamou de vazamentos hidráulicos, vasos sanitários entupidos, fiação exposta e sujeira nos apartamentos, entre outras questões. Outros países, como Argentina e Holanda, também fizeram queixas.
- Hoje de manhã estive com a turma da Austrália, com os argentinos, com os holandeses, que também reclamaram um pouquinho mais. Todo mundo disse que o pior já passou. E é normal, não é só no Rio não. Minha primeira missão olímpica foi em 2000, de Sydney para frente, e sempre tem um negocinho para consertar nos dois primeiros dias - contou o dirigente do COB.
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Marcus Vinicius Freire relatou que o edifício onde a delegação brasileira ficará hospedada na Vila dos Atletas ficou pronto apenas nesta segunda-feira.
- Hoje está pronto. Ontem (domingo) recebemos uma parte da delegação, hoje (segunda-feira) outra parte. O que a gente precisou nestes três dias, fomos atendidos. Demos uma mexida, mas todo mundo faz a mesma coisa. Um atleta que ficaria no 15º andar teve de ficar no 12º, e depois de pronto colocamos ele novamente no 15º - falou o diretor do COB.
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