‘O mais importante é que cada jogador consiga zerar a cabeça e não pensar no 7 a 1’
Psicólogo diz que Seleção Brasileira não deve pensar no que aconteceu na Copa do Mundo, mas sim no presente
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O adversário da final dos Jogos Olímpicos Rio 2016 traz memórias nem um pouco agradáveis aos brasileiros. O 7 a 1 contra a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo de 2014 pode ser um problema para o psicológico dos jogadores comandados por Rogério Micale. A partida acontece sábado, às 17h30, no Maracanã.
Eduardo Cillo, psicólogo e membro da Academia LANCE!, afirmou que é importante esquecer os fatores extra-campo e focar apenas no que vai acontecer dentro das quatro linhas.
- O grande desafio do Brasil nessa final olímpica contra a Alemanha é justamente viver exclusivamente este jogo. Não levar para dentro dele nada que diga respeito aos jogos anteriores ou o 7 a 1. Seria interessante usar uma estratégia de blindar os jogadores para que o foco deles seja só nessa partida, sem se deixar influenciar pelo peso e a expectativa da nação de uma vingança ou qualquer coisa desse tipo - comentou.
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A campanha do Brasil começou com dois empates em 0 a 0 contra África do Sul e Iraque, o que gerou desconfiança e quase tirou os brasileiros da Olimpíada. Após isso, uma goleada por 4 a 0 sobre a Dinamarca, um 2 a 1 na Colômbia nas quartas de final e 6 a 0 em Honduras na semifinal.
- Penso que é importante refletir que não importa tanto como começou, mas, já que chegou à final, o mais importante é o término da competição. Nesse sentido, o time começou mal, sem conseguir fazer gols e sem um padrão de jogo. Mas a equipe embalou e aplicou duas goleadas importantes. Isso pode ajudar o grupo a se fechar e se unir. Não vai ser fácil, mas é possível - disse Eduardo.
- Na prática, é focar no momento presente, em cada bola. Independente de acertar ou errar. O mais importante é que cada jogador consiga zerar a cabeça e, acertando ou errando, ir para a próxima bola com vontade e trabalho em equipe. O resultado da partida não pode ser previsto porque vai depender do que será construído ao longo do jogo, mas com certeza tem algo que eles podem controlar, que é a atitude que vão entrar em campo - completou o psicólogo.
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