O melhor do dia 8: Se Phelps para após o 23°ouro, EUA seguem após 1000°; no basquete, drama e caos
E também: Mais um país com medalha inédita, Bolt e Gatlin iniciam duelo
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Durante a tarde deste sábado, Michael Phelps anunciou que se aposentaria ao fim de sua participação nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Assim, quem estivesse presente no parque aquático carioca para a última noite de final teria o privilégio de acompanhar a última vez que o maior atleta olímpico de todos os tempos pulasse em uma piscina como profissional.
Mesmo quem não é americano, então, acabou torcendo para que a despedida de Phelps fosse do jeito que ele havia completado outras 22 provas em sua carreira em Jogos: com ouro. E foi assim: no revezamento 4x100 m medley, os EUA venceram, com Phelps colocando o time na frente no nado borboleta, e a subida no pódio, a derradeira do mito, foi com medalha, choro e festa. A despedida dos sonhos.
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1000
Se Phelps parou, o mesmo não se pode dizer de seu país. Phelps conquistou 23 ouros, uma pequena parcela dos mil que os EUA alcançaram neste sábado na história olímpica. Na verdade, 1001 - o revezamento masculino com Phelps. Porque a milésima dourada saíra minutos antes, com o revezamento feminino. Domínio. Simples assim.
Caos
A palavra acima resume a situação brasileira no basquete masculino no Rio. Também resume a situação do Grupo B da competição. E, por que não, resume como foi a derrota do Brasil para a Argentina. Por partes: 1 - O Brasil está em 5°, e para alcançar a vaga precisa não só vencer a Nigéria como de uma combinação de resultados. Mesmo assim, só consegue passar em 4°, o que coloca o time em duelo com os EUA nas quartas de final; 2 - O grupo teve vitória da Nigéria sobre a Croácia e da Espanha (por 50 pontos) sobre as Lituânia neste sábado. Não há um time sequer com posição definida. Ninguém está eliminado. Uma "bagunça"; 3 - Duas prorrogações. Vantagem durante todo o jogo. E, mesmo assim , o Brasil caiu para a Argentina em um Maracanãzinho lotado e dividido entre as torcidas rivais. Segunda-feira a conclusão para esta caótica situação será descoberta.
De Porto Rico, a zebra
A final do tênis feminino tinha n° 2 do mundo, Angelique Kerber. Favorita. Sem serena, sua principal adversária, do outro lado. Contra a n° 34 do mundo. Da tradicional Alemanha. Mas não deu. Deu zebra. Deu Porto Rico. Deu Monica Puig. A porto-riquenha levou o ouro, o primeiro de seu país na história dos Jogos, e também se tornou a primeira mulher do país caribenho a obter medalha. Ainda no tênis, Del Potro e Murray avançaram à final masculina de simples. O domingo promete um espetacular duelo.
Bolt x Gatlin, o começo
Usain Bolt e Justin Gatlin "passearam" em suas respectivas eliminatórias dos 100 m. Ambos estão nas semifinais e, muito provavelmente, entrarão na pista do Engenhão às 22h25 deste domingo para o duelo histórico. Quem vence os 100 m?
Derrotas, derrotas e... Derrotas
O dia foi duro para o Brasil. Além da queda no basquete, o vôlei masculino perdeu para a Itália e passou a correr risco de eliminação; no vôlei de praia, Pedro Solberg e Evandro caíram nas oitavas de final; no boxe, Julião Neto foi eliminado no peso mosca; no atletismo, resultados péssimos e até uma "ameaça" de aposentadoria, com Rosangela Santos, que não passou das semifinais dos 100 m; e na vela, Robert Scheidt deu adeus às chances de ouro e pode, no máximo, conquistar um bronze na classe Laser.
Futebol salva o dia
Jáo contestado futebol masculino avançou às semifinais. Neymar enfim marcou e o Brasil bateu a Colômbia por 2 a 0, em jogo com muitas entradas ríspidas e discussões. Agora, pega Honduras - país que alcança pela primeira vez na história de qualquer esporte uma semifinal em Jogos Olímpicos.
Descalça
A etíope Etenesh Diro chegou a ser eliminada dos 3.000m com obstáculos ao terminar a eliminatória na sétima colocação. Mas a competidora ganhou uma vaga na decisão após uma análise da prova feita pela Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF). Ela machucou o pé durante a competição e parou por um momento para tirar a sapatilha direita. Em seguida, uma nova parada para tirar a meia. Assim, a atleta terminou com um pé descalço.
A nova mulher mais veloz do mundo
Elaine Thompson passou a ser, neste sábado, a mulher dona da prova mais rápida do atletismo. Ela é, claro, da Jamaica, terra que domina as provas de velocidade na atualidade. Com o tempo de 10s73, ela venceu a primeira prova de 100 m na história em que sete mulheres correram baixo dos 11 segundos.
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