‘Não execrem o Brasil’, diz Zico sobre rendimento de atletas na Rio-2016
Em evento nesta quarta, Galinho atribui número de medalhas da delegação brasileira a nível altíssimo dos Jogos Olímpicos, e elogia estratégia da Suécia no futebol feminino
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O rendimento da delegação brasileira na Rio-2016 não passou em branco aos olhos de Zico. Em entrevista exclusiva ao LANCE! após o evento "Tokyo 2020", na Casa do Japão, o ex-jogador rechaçou a hipótese de que o aspecto psicológico venha comprometendo a busca do Brasil pelas medalhas, e exigiu:
- Não execrem o Brasil! Os atletas não devem ser execrados pelo baixo número de medalhas. Trata-se de uma Olimpíada, com um nível altíssimo de competitividade.
A frustração da Seleção Brasileira feminina de futebol diante da Suécia foi mencionada como um exemplo. Aos olhos do Galinho, a vitória sueca nos pênaltis aconteceu pela postura em campo:
- Atuou de maneira fechada, e conseguiu parar Marta, Cristiane & Cia. É assim que se enfrenta o Brasil.
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O ex-jogador também elogiou a Seleção feminina de vôlei, que foi eliminada pela China nas quartas de final:
- A eliminação dói, é compreensível. Mas eram quatro ou cinco seleções candidatas ao ouro. Então o resultado negativo acaba sendo normal.
Questionado sobre sua perspectiva para a Olimpíada de Tóquio, em 2020, o Galinho, que jogou no Japão e treinou a seleção do país, não pestanejou em declarar toda a sua confiança na organização nipônica para a realização dos Jogos.
- O Japão tem toda a capacidade de sediar uma Olimpíada espetacular, em todos os quesitos - afirmou o craque, que foi reticente sobre sua presença em Tóquio-2020:
- Ainda não sei se estarei lá.
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