Durante pelo menos cinco Olimpíadas, entre 1988 e 2004 , o Brasil sempre contou com fortes representantes nas provas de velocidade, especialmente os 100 m. Uma geração talentosa e que conquistou medalhas olímpicas, com Robson Caetano, Claudinei Quirino, André Domingues, Edson Luciano e Vicente Lenílson, para ficar em alguns exemplos. Atualmente numa entressafra, os 100 m tiveram na Rio-2016 a presença solitária de Vitor Hugo dos Santos, porém sua participação foi muito breve, ao ser eliminado em sua série qualificatória, neste sábado.
- Não foi uma série tão forte, uma das piores, mais ou menos. Tinha de chegar perto do meu melhor resultado, errei bastante. Não saio contente com meu desempenho - disse Vitor Hugo, quinto colocado na oitava série eliminatória, com a marca de 10s36, que lhe rendeu a 48ª posição na classificação geral.
Nascido no Rio de Janeiro, Vitor Hugo tem como melhor marca na carreira 10s11, tempo obtido em junho deste ano, no Troféu Brasil, e que lhe deu a vaga olímpica. Se tivesse repetido esse resultado, teria se igualado ao jamaicano Yohan Blake, sexto mais rápido da manhã. Mas aos 20 anos, acabou pagando pela inexperiência.
- Erro bastante na saída de bloco, mas no treino estava fazendo uma saída boa. Não sei o que aconteceu na prova. Manutenção também não foi boa. Não tem como recuperar tão fácil em uma prova tão rápida - disse Vitor Hugo, que assegurou não ter ficado nervoso na hora da prova.
- Não me senti nervoso, ótimo a torcida estar aqui. Foi fantástico. Que continue assim. Saio feliz pelo público participar Foi um erro que cometi, que não podia. Vou focar no revezamento agora - prometeu o velocista brasileiro.