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Rio-2016 vê primeira denúncia de corrupção nas obras olímpicas

Presidente da Câmara, Eduardo Cunha é apontado pela Procuradoria Geral da República de ter se beneficiado de propinas para facilitar andamento de  construções dos Jogos

Eduardo Cunha
imagem cameraEduardo Cunha teria se beneficiado ao receber propina de empreiteiras 'olímpicas' (Foto: Divulgação/Valter Campanato/Agência Brasil)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 18/12/2015
18:29
Atualizado em 18/12/2015
20:42

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As denúncias de corrupção e desvio de dinheiro, que assolaram a política brasileira nas últimas semanas, podem ter seu primeiro reflexo nas obras voltadas para a Olimpíada Rio-2016. 

Na última quarta-feira, a Procuradoria Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o afastamento de Eduardo Cunha de seu cargo de presidente da Câmara. Na acusação, feita pelo procurador-geral Rodrigo Janot, Cunha teria se beneficiado com o pagamento de propina, feito por empreiteiras envolvidas em construções olímpicas. A denúncia também acusa o político de ter contas no exterior não declaradas.

Na acusação que envolve as obras da Rio-2016, Cunha estaria envolvido em dois esquemas. Na primeira, o presidente da Câmara teria negociado modificações no texto de uma MP (Medida Provisória) que concedeu isenções tributárias a empresas envolvidas com construções olímpicas. Para isso, o deputado teria recebido R$ 1,9 milhão de propina, dividida em duas parcelas: uma de R$ 1,5 milhão, e outra de R$ 400 mil.

Em relação à segunda denúncia, Cunha teria ganho R$ 52 milhões para liberar recursos do FI-FGTS (Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para obras de empreiteiras. Uma das construções citadas, segundo a revista Época, é a revitalização da região portuária, chamada Porto Maravilha. O projeto faz parte do "pacote" de legado da Olimpíada Rio-2016 para a cidade.

A prefeitura do Rio e a Caixa Econômica Federal negam a existência de um esquema corrupto no emprego de verbas do FI-FGTS para o Porto Maravilha. Já Eduardo Cunha disse que as acusações são "ridículas". 

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