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Thiago Braz busca novo “milagre” por uma medalha olímpica

Após arristar em salto decisivo na eliminatória para garantir um lugar na decisão do salto com vara, atleta precisa da melhor marca da carreira para sonhar com o pódio no Rio

Thiago Braz
imagem cameraThiago Braz busca a primeira medalha do salto com vara para o Brasil (Foto:ANTONIN THUILLIER/AFP/Lancepress!)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 14/08/2016
18:30
Atualizado em 15/08/2016
06:05

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– Com certeza, foi um milagre. Isso é indiscutível.

Foi dessa maneira que o varista Thiago Braz resumiu sua classificação para a final do salto com vara nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, a partir das 20h35 (de Brasília). Agora, será que para garantir uma inédita medalha o brasileiro vai precisar de mais uma ajuda divina?

O atleta do Brasil sabe que terá uma missão difícil pela frente. Apesar de ter passado para a decisão com a terceira colocação, com o salto de 5,70m, tal marca ainda está bem longe da atingida pelos últimos campeões olímpicos. Desde a Olimpíada de Atlanta-1996, o medalhista de ouro na prova tem saltado, pelo menos, para 5,90m.

Em 1996, o francês Jean Galfione ficou com o título, com 5,92m. Quatro anos depois, o americano Nick Hysong terminou na primeira posição em Sydney-2000, com 5,90m. Em seguida, os medalhistas de ouro foram: o americano Tim Mack (com 5,95m, em Atenas-2004), o australiano Steve Hooker (com 5,96m, em Pequim-2008) e Renaud Lavillenie (com 5,97m, em Londres-2012).

Braz tem como melhor salto de sua carreira os 5,92m atingidos em Baku (AZE), em junho de 2015. Nesta temporada, ele chegou aos 5,90m, em Silandro (ITA), no mês passado.

– Quero manter meus resultados de 5,80m, 5,90m. Com isso, posso chegar perto de uma medalha. Não vou garantir, tudo pode acontecer. Mas é o que temos como foco – avaliou.

Braz classificou como milagre sua ida para a decisão após falhar duas vezes na tentativa de 5,45m e logo arriscar os 5,70m em sua terceira, e última, tentativa na eliminatória. Repetir os melhores saltos da carreira nos Jogos é difícil, mas não impossível. Afinal, como mesmo disse o brasileiro, milagres acontecem.

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