Santos acumula R$ 12,5 milhões em dívidas com ex-treinadores
Quantia pode aumentar, já que Jorge Sampaoli move ações trabalhistas contra o Peixe
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O Santos iniciou o ano com a sua situação financeira delicada. Impedido de realizar novas contratações, devido uma dívida de 4 milhões de euros (R$ 21,6 milhões na cotação atual) com o Hamburgo, pelo não pagamento pelo zagueiro Cléber Reis, em 2017, o clube ainda acumula pendências financeiras com ex-treinadores que chega a R$ 12,5 milhões.
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A lista contempla nomes como Enderson Moreira (R$ 3 mi), Oswaldo de Oliveira (R$ 2,5 mi), Dorival Júnior (R$ 3,5 mi) e Levir Culpi (R$ 3,5 mi), todos esses dispensados na gestão do ex-presidente Modesto Roma Júnior, mas que não receberam as suas rescisões contratuais. Em algumas dessas situações foram feitos acordos de parcelamento que perduram à atual gestão.
E essas pendências podem aumentar, já que Jorge Sampaoli, que deixou o comando do Peixe em dezembro do ano passado, move uma ação contra o clube alegando o não pagamento de parcelas do direito de imagem, premiação e verbas trabalhistas que somam R$ 4,6 milhões.
Por outro lado, há outro processo vigente na Justiça do Trabalho, este referindo-se a multa rescisória do ex-treinador santista. A diretoria do Peixe acredita que tenha R$ 10 milhões a receber do argentino, pois entende que ele rompeu o contrato no dia 9 de dezembro, um dia antes do fim do vínculo. Sampaoli, por sua vez, afirma ter comunicado oficialmente a diretoria da decisão no dia 11 e utiliza das dívidas citadas acima como
Na última semana, a 3ª Vara da Justiça do Trabalho de Santos negou em primeira instância uma ação movida pelo auxiliar técnico de Sampaoli, Jorge Desio, que solicitava a rescisão indireta do contrato. Desio alegava o não recolhimento do FGTS por parte do Peixe, mas o juiz responsável pelo caso entendeu que o clube, mesmo atrasado, cumpriu com os seus deveres.
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