Depois de duas tentativas frustradas, o Santos volta a tentar lucrar com Lucas Veríssimo. A ideia é ir ao mercado e conseguir uma proposta superior a 9 milhões. Porém, vale lembrar que Robson Bambu recusou a proposta de renovação do Peixe por conta de um pré-contrato com o Atlético-PR, e a possível saída de Veríssimo pode ser um problema para 2019.
Veríssimo quase deixou o Santos no início da temporada, quando despertou o interesse do Spartak Moscou (RUS), mas um empecilho entre os empresários desfez o acordo. Já em agosto, o defensor quase foi vendido ao Torino, mas as exigências do presidente José Carlos Peres fez o negócio não avançar.
Além dos russos e italianos, o Lyon, da França, também estudou a contratação do Menino da Vila, mas não oficializou proposta. Veríssimo tem vínculo com o Peixe até junho de 2022.
Caso consiga vender, o Santos tem 80% de direitos do zagueiro. Porém, o time encararia um problema na zaga: com a saída de Bambu e Veríssimo, restaria Luiz Felipe e Gustavo Henrique até o final da temporada. Em 2019 haverá o retorno de Braz, Cleber e Noguera, emprestados.
Em contrapartida, a diretoria ainda acredita na manutenção de Bambu, pois entende que tem prioridade por conta do primeiro contrato profissional e recorreu à CBF para tentar mantê-lo.
- Fizemos várias propostas desde fevereiro e março, tentamos renovar com o empresário carioca. Ele era reserva, mas queríamos renovar. Com a chegada do Cuca, teve oportunidade, jogou bem e temos a preferência porque fizemos um contrato profissional. Se igualarmos os valores (do Atlético-PR), temos preferência de acordo com a Lei Pelé. Tem uma multa. Empresário assinou o pré-contrato e a multa é grande. Eles estão em um dilema. Comunicamos a CBF sobre a preferência. Eles alegam que o primeiro contrato teve um novo acerto de salário e prorrogação de seis meses, mas não é segundo contrato, já alertamos a CBF. Direito é nosso de preferência - disse o presidente Peres em reunião do Conselho Deliberativo.