A goleada sofrida diante do Grêmio, no Sul, deixou marcas e alterou o planejamento do Santos nesta segunda-feira. A delegação desembarcou vinda de Porto Alegre por volta do meio-dia, em São Paulo, e frustrou o protesto de cerca de 20 torcedores que foram ao aeroporto de Congonhas cobrar o elenco. Todos os jogadores, junto com a comissão técnica e diretoria saíram pela pista do local e não tiveram contato com a torcida, diferente do procedimento padrão, que sair pelo saguão de desembarque. A mudança havia sido avisada já no embarque.
Com o clima pesado, os torcedores correram de um lado para o outro no saguão de desembarque e nas ruas que cercam o aeroporto em busca do portão pelo qual poderia sair o ônibus do elenco, que rumou direto para Santos. Não houve confusão, apenas ânimos exaltados e ansiedade pelo desembarque. Não foi possível ver nenhum dos jogadores e tampouco o técnico Jair Ventura ou o vice-presidente Orlando Rollo, que costumeiramente viaja com o elenco.
Na noite do último domingo, os muros do escritório do Peixe em São Paulo, que fica próximo ao estádio do Pacaembu, foram pichados com questionamentos dirigidos ao presidente José Carlos Peres, a Jair e ao elenco, criticado por "falta de vontade".
O Santos volta a campo nesta quinta-feira, para enfrentar o Luverdense, na Vila Belmiro, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O jogo é válido pela ida da fase mata-mata da competição.