Boca foi favorecido pela arbitragem em outros duelos contra brasileiros
Antes do Santos, Palmeiras, Grêmio, Corinthians, Fluminense e Cruzeiro já foram prejudicados pela arbitragem em duelos contra o time argentino na Copa Libertadores
O Santos não foi o primeiro time brasileiro prejudicado pela arbitragem em confrontos contra o Boca Juniors pela Copa Libertadores. Se a equipe argentina venceu 17 dos 20 duelos de mata-matas contra clubes do Brasil, em muitos confrontos o Boca contou com decisões favoráveis dos árbitros.
Em 2001, no primeiro jogo da semifinal diante do Palmeiras, o árbitro Ubaldo Aquino, do Paraguai, deu um pênalti inexistente de Alexandre sobre Antonio Barihjo e não deu um pênalti claríssimo do goleiro Córdoba sobre o volante Fernando.
Em 2007, no primeiro jogo da decisão contra o Grêmio, o árbitro Jorge Larrionda, do Uruguai, não marcou um impedimento claro de Palermo no lance do primeiro gol do Boca na vitória por 3 a 0, que encaminhou a conquista do título da equipe argentina.
Em 2012, no primeiro jogo contra o Fluminense na semifinal da competição, o árbitro colombiano José Buitrago não deu um pênalti claro para o time carioca em lance de mão de Roncaglia e o Boca venceu o confronto por 1 a 0.
Em 2013, no empate em 1 a 1 entre Boca e Corinthians no Pacaembu, o árbitro paraguaio Carlos Amarilla anulou um gol legal e não deu um pênalti claro para a equipe brasileira.
Em 2018, o paraguaio Eber Aquino expulsou Dedé no primeiro jogo do Cruzeiro contra o Boca após um choque normal com o goleiro adversário e o uruguaio Andrés Cunha anulou um gol legal de Barcos no segundo.
No programa Seleção SporTV desta quinta-feira, o narrador Galvão Bueno comentou o lance do pênalti sobre Marinho e histórico de favorecimento ao Boca Juniors na Copa Libertadores.
"A gente perde tanto tempo para ver tanta bobagem no VAR, como é que não foi ver isso? Quem já não se sentiu roubado pela arbitragem em favor do Boca que levante a mão", comentou Galvão Bueno durante o programa.
O lance polêmico do jogo desta quarta-feira aconteceu nos 30 minutos do segundo tempo, quando o atacante Marinho estava na área em uma jogada perigosa e foi derrubado por Carlos Izquierdoz, zagueiro da equipe xeneize. O árbitro Roberto Tobar mandou o lance seguir, houve uma rápida checagem no VAR, mas nada foi marcado e nem revisto pelo árbitro de campo. A Conmebol divulgou os áudios do VAR nesta quinta.
Com o empate nesta quarta, a decisão ficou para o jogo de volta. O Peixe recebe o Boca Juniors, às 19h15 horas, na Vila Belmiro. O Santos precisa vencer a equipe argentina para chegar a final. O Boca se classifica com empate com gols ou vitória. Um novo 0 a 0 no placar leva a decisão para os pênaltis.