Em carta a presidência do Conselho, vice do Santos diz: ‘Pior gestão de todos os tempos’
Orlando Rollo destinou a Marcelo Teixeira texto com críticas a administração do clube em diferentes esferas
No último dia 12, o vice-presidente do Santos, Orlando Rollo, enviou uma carta ao presidente do Conselho Deliberativo do clube, Marcelo Teixeira, tecendo inúmeras críticas ao próprio Conselho, a atual gestão e a Comissão de Inquérito e Sindicância.
Rollo teve os seus poderes retirados por meio de portaria expedida pelo atual presidente santista, José Carlos Peres, no fim do ano passado. Ambos estão rachados desde os primeiros meses da gestão, iniciada janeiro de 2018, e o vice aponta a medida tomada pelo mandatário alvinegro como irregular.
Embora inicie a carta apontado diversos pareceres negativos a gestão do Peixe, o principal alvo da carta é o Conselho e a CIS, nas quais Rollo classifica como “omissos”.
– Há flagrante, maxima venia, omissão da Presidência e mesa do Conselho, sendo essa extensiva à Comissão de Inquérito e Sindicância que, tendo o dever de atuar, calou-se e nada fizeram diante dos costumeiros desmandos do mandatário José Carlos Peres – diz trecho.
No texto, Orlando relembra os conflitos com o atual presidente e cita a representação criminal junto ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Foro de Santos, que inquere Peres por apropriação indébita de pertences do vice, após a desapropriação da sua sala na Vila Belmiro.
Em contato com o LANCE!, o presidente do Conselho do Peixe, Marcelo Teixeira, se manifestou sobre a carta.
– Todas as providências elencadas no ofício foram encaminhadas pela Mesa às devidas Comissões, que emitiram seus pareceres. A única questão que não há condições de resolver é a relação entre o presidente e o vice, que depende das iniciativas pessoais de ambos – afirmou.
Peres, Rollo e Teixeira são nomes importantes do bastidor político santista. No fim deste ano os sócios do clube escolherão o presidente no próximo triênio e, embora ainda não haja manifestações oficiais de pré-candidatura, os três despontam como possíveis nomes para postular ao cargo e, mesmo que não concorram, terão grande peso nas articulações e apoio.