Crias do Santos falam sobre a importância materna no início da trajetória profissional
Frutos das categorias de base do Peixe, Arthur Gomes, Alex Nascimento, Sandry e Wagner Leonardo abriram a relação com as suas mães, com exclusividade ao L!
Conhecido mundialmente por exportar grandes jogadores, o Santos vive dos seus Meninos da Vila. Mas, para que eles tenham uma boa formação como profissional, a importância materna, em suas vidas pessoais, é fundamental.
Quinze jogadores do atual elenco foram formados pelo Peixe, o que corresponde 45% dos atletas à disposição do técnico Jesualdo Ferreira. Desses, alguns são recém-promovidos, outros já fazem parte dos profissionais há alguns anos, além dos que, além do Alvinegro Praiano, passou pela base de outros clubes, mas ascendeu ao time principal com o manto santista.
Os zagueiros Alex Nascimento e Wagner Leonardo, o meia Sandry e o atacante Arthur Gomes, englobam-se, cada qual com a sua situação específica, como cria do Santos e conversaram com exclusividade com o LANCE sobre o quão fundamentais as suas mães foram para que eles se profissionalizassem como atletas.
presença delas tornam-se ainda mais gritante.
Alex Nascimento
Novidade no elenco santista em 2020, Alex foi promovido pelo técnico Jesualdo Ferreira durante a pré-temporada, após a lesão de Lucas Veríssimo. O atleta que foi relacionado em 50% das partidas nesta temporada, mas ainda não entrou em campo. No entanto, para que treinava com o time B, o fato de estar no grupo é uma grande vitória, esta compartilhada com Dona Aradi, a sua mãe.
– Costumo dizer que minha mãe é minha base e meu porto seguro. É a pessoa que sempre me apoia e me incentiva a correr atrás dos meus sonhos e objetivos com responsabilidade e disciplina. Também é a pessoa que pega no meu pé quando necessário. Hoje busco realizar meu sonho para poder retribuir tudo que ela fez por mim, oferecendo um conforto melhor para ela e minha família – disse.
Natural de Ribeirão Preto, Alex também passou pela base do Fluminense e São Paulo, antes de vestir a camisa santista.
Arthur Gomes
O “irmão mais velho” entre os garotos, Arthur é Menino da Vila, mas subiu ao time principal em 2016. Quatro anos depois, retornou o Peixe, após empréstimo de uma temporada na Chapecoense, em 2019. Com o técnico Jesualdo Ferreira, ganhou oportunidades, esteve em oito jogos, três como titular, e é um dos artilheiros do clube em 2020, com dois gols.
– Minha mãe é tudo na minha vida. Sou muito suspeito, porque se eu tô aqui e cheguei onde eu tô foi por causa dela. Me lembro bem quando chegamos em Santos, foi muito difícil porque não tínhamos condições de ficar em nenhum lugar e ela conseguiu, com muito esforço e trabalho, dando a vida para que ficássemos aqui. Nenhum valor vai pagar o que ela fez por mim – disse.
Sandry e Wagner Leonardo
Com 17 e 20 anos, respectivamente, Sandry e Wagner Leonardo são daqueles pratas da casa raiz. Promovidos recentemente e em busca de um lugar ao sol.
Ambos tiveram o primeiro contato com os profissionais na última temporada, com Jorge Sampaoli, mas pouco jogaram. O meia entrou no decorrer de três das 15 partidas que foi relacionado, totalizando 22 minutos em campo, já o zagueiro entrou em campo em uma das 17 partidas em que fez parte. Nessa temporada, com Jesualdo Ferreira, Sandry foi titular no clássico contra o Corinthians, pela quarta rodada do Paulistão, onde atuou durante 45 minutos, já Wagner esteve no banco em seis partidas, mas ainda não entrou em campo.
De toda forma, ambos tem galgado um maior espaço maior na equipe “de cima” e atribuem as suas mães como grandes motivadoras nesta começo de trajetória de sucesso.
– Em 2013 eu vim pro Santos e minha mãe, na Bahia, tinha o trabalho dela e largou tudo pra ficar comigo. Ela sempre esteve comigo pra tudo e todas as coisas. Se estou onde eu estou hoje, devo a primeiramente Deus, se não fosse ele eu não estaria aqui, e meus pais que deixaram a vida deles pra viver a minha – disse Sandry.
– Foi a pessoa que acreditou em mim desde o começo. Quando muitos duvidavam ela sempre acreditou e apoiou. Depois de Jesus, foi a peça fundamental para que eu me tornasse um jogador – completa Wagner Leonardo.
Sejam meninos, ou não, a importância materna é fundamental para todos. No caso desses garotos, ter na força das suas mães um norte para buscar o sucesso profissional torna a importância delas ainda mais gritante.