Cuca evita polêmica com arbitragem e deixa Beira-Rio feliz com empate
Treinador preferiu valorizar as variações táticas e a força do Santos para conseguir arrancar o empate conta o Inter do que criticar o árbitro pela demora em lance envolvendo Sánchez
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O técnico Cuca ficou satisfeito com o resultado obtido pelo Santos no Beira-Rio, diante do Internacional. O treinador preferiu não entrar em polêmicas com a arbitragem, que demorou mais de seis minutos para decidir se validava ou não o gol marcado por Leandro Damião - árbitro Ricardo Marques Ribeiro acabou por anotar impedimento do centroavante, que teria recebido o passe de Cuesta e não de Carlos Sánchez.
- O lance fatídico eu não consigo avaliar. Eu sempre vou no jogador e pergunto, Sánchez me disse que a bola não bateu nele. Disse que a bola bateu no Cuesta. Eu tenho de acreditar no jogador. Criou-se tudo isso porque o árbitro ficou em dúvida. Como tem VAR, eles ficam na luz de que a televisão fosse dar. O mais correto seria isso, mesmo. Uma grande dúvida pode ocorrer e ocorreu. Desestabilizou todo mundo. Esse lance não definiria o jogo. Inter depois fez o 2 a 1. Tivemos força de ir buscar o empate mais uma vez. Jogo ficou aberto. Inter no abafa e nós no contra-ataque. Placar justo e grande partida - disse o comandante santista, e completou:
- Falar do jogo: saímos satisfeitos do campo, quem narrou, também. Quem assistiu ou ouviu, porque foi um jogão. Jogo que ninguém queria empatar, ambos queriam vencer. Até o minuto 45 eu queria ganhar, depois você tem de valorizar o ponto quando o Inter colocou os atacantes. Tentamos de todo jeito vencer. Saímos atrás do marcador. Tivemos o controle do jogo no começo do primeiro tempo. O Inter criou a partir dos 40 do primeiro tempo. Saímos perdendo sabendo que não poderíamos dar o contra-ataque ao Inter, que ele é muito forte. Precisávamos de inciativa. Tivemos. Jogo equilibrado no segundo tempo. Empatamos.
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O treinador fez questão de enaltecer a entrega de seus jogadores e, principalmente, destacou as inúmeras variações táticas que ajudaram o Santos a conseguir ludibriar a defesa do Internacional e marcar os gols do jogo. Gabriel, por exemplo, revezou seu posicionamento com o lado direito do campo e com o meio além de jogar centralizado. Carlos Sánchez e Bruno Henrique também se movimentaram bastante.
- Temos um jeito de jogar, Santos não sabe jogar diferente. Marca na frente. Eu gosto de jogar assim. Lógico que tem uma parte dos jogos que precisamos saber nos defender. Temos tentado tirar a bola do rival, não deixar eles pensarem o jogo. Patrick, Nico López. Tentamos jogar o jogo e criar as chances. Saímos satisfeitos com o que a equipe criou. É um ponto... Se você empata, um ponto é jogado fora. Os dois tentaram ganhar. Faltam oito jogos, é uma batalha a cada um. Assim vai até o final do campeonato. Temos de estar preparados - ponderou Cuca, e finalizou:
- Não posso deixar de enaltecer de jeito nenhum esse time. Hoje, estamos em segundo lugar no returno, perdendo para o Palmeiras que faz grande campanha. Eu adoro a parte tática e nós fizemos inúmeras variações táticas, invertendo jogadores e posicionamento. Eles são inteligentes e vão neutralizar de volta. Colocamos Bryan como armador e velocidade do Derlis e ela apareceu. Escolhemos a jogada errada. Quase fizemos o terceiro gol. Foi um jogo bem trabalho.
O Santos volta a campo no próximo sábado, para enfrentar o Fluminense, na Vila Belmiro. O time é o sétimo colocado no Brasileirão.
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