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Cuca lamenta derrota e diz que Peixe jogou mal por ter feito treinos ruins

Treinador do Santos lamenta semana de atividades mal aproveitadas no CT Rei Pelé e também os inúmeros desfalques no time titular, quase totalmente mexido durante o jogo

Santos x Chapecoense
imagem cameraCuca associou a derrota no Pacaembu com a semana ruim de atividades no CT Rei Pelé (Foto: Luis Moura/WPP)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 12/11/2018
22:40
Atualizado em 12/11/2018
22:57

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O Santos não encaixou contra a Chapecoense porque não havia encaixado seu jogo durante a semana de treinos no CT Rei Pelé - de terça até domingo. Este é o raciocínio do técnico Cuca para explicar o baixo desempenho de sua equipe no Pacaembu, na noite desta quinta-feira, em São Paulo. A derrota para a Chape, fruto de uma partida muito abaixo de um Peixe bastante mexido frustrou os planos do Alvinegro em entrar no G6 do Campeonato Brasileiro. 

- Fizemos um primeiro tempo muito ruim, sim, mas acontece. Os treinos não foram bons, foram mais ou menos como o jogo e nós sentimos isso. Não conseguimos treinar bem, mesmo que mexendo no time. Não encaixou. Não podemos questionar o empenho dos meninos - disse o treinador, durante entrevista coletiva, e completou, chamando a responsabilidade para si: 

- Não podemos culpar os meninos. Fatia maior de responsabilidade é minha, todos têm parcela. São muitas mexidas, perdemos conjunto. Tentamos deixar equipe mais ofensiva de todas as formas, mas perdendo é difícil. Jogo não foi para a gente, foi difícil criar chances, mesmo com o dobro da posse de bola. Chances eram pelo fundo, com cruzamentos rápidos, e Chapecoense foi precisa. Anulou 90% das bolas cruzadas. 

Não foram poucos os desfalques: Gabigol, Victor Ferraz, Diego Pituca, Lucas Veríssimo e Luiz Felipe, além de Robson Bambu, cujo contrato com o Peixe se encerrou no último dia 10. Por isso, o treinador foi obrigado a escalar uma equipe completamente mexida em todos os setores. Faltou entrosamento e o treinador chegou a testar até um 3-5-2 durante a etapa final. 

- Não tínhamos referência para quebrar marcação com bola longa, não criamos a não ser no 0 a 0 e faltava contundência, velocidade, jogada individual. Estávamos bem marcados pela Chape. No segundo tempo, passamos a jogar num 3-5-2 e subidas de Copete e Derlis no 3-4-3, com quatro no meio-campo e caindo das pontas para o meio. Encurralamos o adversário, criamos pela linha de fundo, mas eles foram eficazes - enfatizou, e seguiu: 

- Demos pouquíssimos contragolpes, mas perdendo jogo... Se a bola entra, fator emocional vira outro, cresceríamos. Time ficou nervoso, conivência da arbitragem foi grande com demora. Isso tudo deixou jogo mais tenso. Bola rolando não dá 50%, mas mérito da Chapecoense. Era cartada decisiva, mereceram dentro do que fizeram. Não pelo desenvolvido, mas pela postura deles. Gol de bola parada e defenderam bem. Não dá para lamentar - finalizou. 

O Santos volta a campo na próxima quinta-feira, para enfrentar o Flamengo, no Maracanã, em jogo válido pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. 

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