60 dias paralisado: os últimos dois meses do Santos; relembre
Última ida dos atletas ao CT Rei Pelé aconteceu no dia 17 de março, a partir daí apenas o Departamento Médico segue funcionando no local
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Nesta segunda-feira, os jogadores do Santos completam dois meses sem realizarem atividades presenciais no CT Rei Pelé. A última ida dos atletas ao clube foi no dia 17 de março, desde então, tudo parado.
O último treinamento aconteceu no dia 16 de março, mesma data que os representantes das equipes da Série A-1 do Campeonato Paulista reuniram-se na FPF para sacramentar a paralisação da competição. No dia seguinte, os atletas foram ao CT para colherem informações sobre o período sem futebol.
Além disso, o Peixe não entra em campo oficialmente há 65 dias. A última partida disputada foi no dia 14 de março, um sábado, na derrota por 2 a 1 contra o São Paulo, no Morumbi, pela 11ª rodada do Paulistão.
A única movimentação no Centro de Treinamentos santista é no Departamento Médico, funcionando apenas em meio período para o tratamento de recuperação física de Rafael Longuine e Renyer.
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Nos primeiros 12 dias, os jogadores do Santos foram liberados para ficarem em suas casas, alguns, inclusive, optaram por retornar as suas cidades e Estados de origem. Foi um trabalho em regime “home office”, onde o Departamento Físico realizava semanalmente monitoramentos à distância da forma dos atletas, passando tarefas para manutenção do condicionamento.
A partir do dia 1º de abril, o elenco teve as férias antecipadas, a princípio até o dia 20, masa prorrogada posteriormente até o dia 30 de abril.
A diretoria do Santos até esboçou um retorno das atividades no dia 4 de maio, mas voltou atrás e aguarda a orientação da Federação Paulista de Futebol, que está alinhada com a Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, portanto, ainda sem previsão da volta aos treinamentos.
Atualmente, além das incertezas referentes ao retorno do futebol, há quanto às questões salariais. Os vencimentos de março foram pagos integralmente. No entanto, a suspensão do repasse dos direitos de imagem, com a pausa no Campeonato Estadual, e a ausência de bilheteria abalaram as finanças do clube, que já estava fragilizada desde o início da temporada. A princípio, atletas e diretoria alinharam uma redução salarial de 30%, mas a diretoria santista, na última terça-feira aplicou de forma unilateral uma redução de 70% aos jogadores (prometendo ressarcimento de 35%), mesmo sem o consentimento do grupo, o que pode acarretar em processos trabalhistas.
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