Santos cederá ônibus para sócios da capital para voto por impeachment

Presidente José Carlos Peres traça planos para votação do impeachment, que será realizada no dia 29 de setembro. Associados da capital terão passagem garantida para a Vila Belmiro

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O Santos disponibilizará ônibus para os sócios de São Paulo participarem da assembleia geral, pelo Impeachment do presidente José Carlos Peres no dia 29, somente na Vila Belmiro, na Baixada Santista.

O mandatário vê a situação como uma oportunidade para os associados, independentemente do voto para o impedimento, que aliás, caso seja aprovado, o vice Orlando Rollo assumirá.

- No momento que disponibilizarmos ônibus, seria para todos os sócios, a favor ou contra. Ideia é essa. Ninguém vai ficar em cima do cara. Pode sofrer aqui, dos dois lados, tentando cooptar - explicou Peres logo após a reunião do Comitê de Gestão, na noite de segunda-feira, na Vila Belmiro

Associados de São Paulo se reuniram e formalizaram três requerimentos no Conselho Deliberativo: o pedido foi a liberação das urnas em São Paulo no dia 29. O LANCE! teve acesso as documentações e, juntas, acumulam , 417 assinaturas e 11 embaixadas. O pedido foi apoiado no artigo 29.

"As Assembleias Gerais serão realizadas na sede de Santos e, por requerimento do presidente do Conselho Deliberativo, ou de 30 (trinta) Conselheiros, ou do Comitê de Gestão, ou de 100 (cem) associados, em cidades que distem pelo menos 50 (cinquenta) quilômetros da cidade de Santos, onde houver mais de 500 (quinhentos) associados aptos a votar, que deverão estar listadas devidamente no edital de convocação, sendo que a votação nessas cidades somente ocorrerá nas Assembleias Gerais cuja ordem do dia for eleição do Presidente e do Vice-Presidente do Comitê de Gestão e/ou dos membros do Conselho Deliberativo, conforme itens (a) e (b)(i) do artigo 25 deste Estatuto."

Em contrapartida, o presidente do Conselho Deliberativo do Santos, Marcelo Teixeira, explica que há falhas estatuárias que deverão ser corrigidas, portanto não há amparo estatuário.

- o Estatuto é claro, não podemos infringi-lo, devemos cumpri-lo. Volto a frisar, queríamos definir urnas em SP, reunimos a Comissão de Estatuto para homologar a decisão, mas o artigo 29 é claro, determinando apenas para a eleição de presidente e vice presidente e composição do CD. Se tivéssemos a inclusão da destituição, como no artigo 25, receberíamos as assinaturas de mais de 100 associados e definiríamos as urnas. É uma das falhas estatutárias que deverá ser corrigida - disse em contato com o LANCE!.

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