‘Faltou o gol’: santistas explicam derrota e números reforçam teoria
Felipe Jonatan e Diego Pituca elogiaram a atuação do Santos diante do Novorizontino. Para eles só faltou a bola entrar e é o que mostram as estatísticas do Footstats no Paulistão
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Nada deu certo na derrota do Santos por 1 a 0 para o Novorizontino, na última sexta-feira, no Pacaembu. Apesar da pressão e das chances criadas, o time da Vila não conseguiu tirar o zero do placar e saiu de campo com mais um tropeço no Paulistão. Na saída de campo, os jogadores atentaram para o problema ter sido apenas a bola não entrar e os números da equipe no campeonato reforçam essa teoria.
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Um dos atletas que bateram nessa tecla após a partida foi o lateral-esquerdo Felipe Jonatan, que quase deixou a sua marca. Para ele, o time teve boa atuação e por detalhes não conquistou pontos diante do adversário.
- A bola não queria entrar de jeito nenhum. Acho que a gente fez uma boa partida, faltou a gente matar ali no último terço do campo, mas vamos trabalhar para corrigir esses erros que não podem acontecer dentro de casa - afirmou o ala.
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Outro jogador que analisou o jogo dessa forma foi o volante Diego Pituca. Segundo ele o tropeço não trará consequências para o time e o que pesou foi justamente a bola não ter balançado a rede a favor do Peixe..
- A gente não conseguiu concluir em gol, mas vamos levantar a cabeça, não tem nada perdido, foi apenas um mau jogo e agora é pensar no Botafogo-SP. É o time a ser batido, os adversários estão estudando muito bem a gente, mas hoje foi um jogo que a gente tem que esquecer. Criamos, criamos, mas infelizmente a bola não entrou - disse o meio-campista.
De acordo com os dados do Footstats, eles têm razão. Contra o Novorizontino, o Santos teve seu quarto maior percentual de posse de bola no campeonato (66,1%), o seu segundo maior número de assistências para chutes (15), e um dos seus melhores desempenhos em termos de finalização (18).
Se compararmos essas estatísticas com as de duelos em que a vitória foi por placar simples, a ideia tem ainda mais força. Isso porque contra a Ferroviária (15) e contra o Mirassol (16), o número de chances criadas foi praticamente igual. Mesmo caso quando falamos em finalização: 20 no primeiro jogo citado e 21 no segundo.
Em resumo, o Peixe teve domínio criou chances e finalizou, como em outras oportunidades em que saiu vencedor. A diferença para os outros duelos foi a bola não ter entrado, como Felipe Jonatan e Diego Pituca disseram. O trabalho de Sampaoli agora é fazer com que essa derrota tenha sido realmente um tropeço.
Santos 0 x 1 Novorizontino
Posse de Bola: 66,1%
Finalizações: 18
Assistências para Finalização: 15
Santos 1 x 0 Mirassol
Posse de Bola: 70,9%
Finalizações: 21
Assistências para Finalização: 16
Santos 1 x 0 Ferroviária
Posse de Bola: 58,3%
Finalizações: 20
Assistências para Finalização: 15
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