Da má fase a reestruturação: Santos encara Palmeiras com força máxima

O Santos iniciou a temporada com desfalques importantes. Seja pela experiência, liderança e confiança que passam ao grupo ou pelo bom futebol, Ricardo Oliveira, Lucas Lima, Renato e David Braz fizeram falta quando não estiveram em ação. A consequência do Peixe não ter o quarteto 'de peso' atuando com sequência de jogos foram duas derrotas seguidas – São Paulo e Ferroviária -, o que não acontecia há três anos – Internacional e Fluminense em 2014. A partir dali, o time ficou em situação delicada no Campeonato Paulista.

No entanto, com a volta dos titulares o Alvinegro se reergueu faltando quatro rodadas para o fim do Estadual, mas teve que torcer pelas derrotas do Mirassol e Ponte Preta para se firmar, e ter a oportunidade de voltar à zona de classificação para, enfim, se estabelecer. Coincidência ou não, novamente em um clássico. Dessa vez com o Palmeiras, neste domingo, às 18h30, na Vila Belmiro.

Pensando nisso, o técnico Dorival Júnior arregaçou as mangas, e mesmo com todo o desgaste de quinta-feira, no jogo contra o The Strongest, em que o treinador levou a campo todos os titulares, não os poupou para o clássico. O motivo é a falta de opção, já que a posição na tabela do grupo D a equipe Alvinegra está fora da zona de classificação, e precisa da vitória para ultrapassar e chegar ao topo com 16 pontos.

A alternativa foi realizar um treino regenerativo na Cepraf, seguido com cerca de duas horas de atividade no gramado neste sábado, já que na sexta-feira os três campos do CT Rei Pelé alagaram com as fortes chuvas na Baixada Santista, desperdiçando um dos poucos dias de preparação para o ‘clássico da saudade’.

Apesar da exaustão, o Alvinegro trabalha forte para dar a força máxima neste domingo. Será o jogo da afirmação, para retomar o restante da confiança, ousadia, garra e determinação após vencer o The Strongest. E por fim, acalmar o coração do torcedor, que vive altos e baixos.